sábado, 30 de novembro de 2013

O simpático senhor de "Abbey Road"

Paul Cole ficou conhecido no mundo inteiro após sair por acaso na foto que se tornou uma das mais conhecidas da história do rock’n roll: ele é visto na famosa cena que, posteriormente, se tornaria a capa do álbum “Abbey Road”, dos Beatles, onde os integrantes da banda foram fotografados atravessando a Abbey Road, em Londres, em 1969.

Em uma entrevista ao jornal “Scripps Treasure Coast”, em 2004, Cole explicou como foi que ele parou na capa do disco dos Beatles.

Cole morava em Deerfield Beach, na Flórida, e estava tirando férias em Londres. De acordo com seu relato, sua esposa queria visitar um museu localizado na famosa rua e ele ficou esperando: “Eu disse a ela que já havia visitado museus suficientes e que a esperaria do lado de fora. Como gosto de puxar papo, me aproximei de um policial que estava dentro de uma viatura e fiz algumas perguntas sobre Londres, pra matar o tempo.”

Em 08 de agosto de 1969, às 10 da manhã, o fotógrafo Iain McMillan estava fotografando os quatro Beatles enquanto eles caminhavam em fila indiana na Abbey Road. Não muitos metros ao fundo da famosa cena, se encontrava Cole, flagrado observando o desenrolar da caminhada dos integrantes da Banda: “Vi aqueles caras atravessando a faixa como uma fila de patos. Achei que fosse um bando de malucos, dado o visual bem radical pra época. Além disso, não se andava em Londres com os pés descalços!” Lembra Cole.

Paul Cole faleceu em 2008, aos 96 anos, em Pensacola.

Fonte : IMAGENS HISTÓRICAS

A última sessão de fotos dos Beatles

Foto : Ethan Russel
No dia 22 de agosto de 1969, John Lennon, George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr se reuniram para aquela que seria a última sessão de fotos dos Beatles.

John Lennon e Yoko Ono haviam se mudado dias antes para uma mansão em Tittenhurst Park, no município de Berkshire, Inglaterra, local escolhido como cenário para as últimas fotos oficiais do quarteto de Liverpool.

Dois dias antes desta sessão de fotos, os Beatles haviam estado pela última vez juntos em um estúdio, o famoso Abbey Road, para as últimas gravações do álbum que levava o nome do estúdio (lançado em 1969).

Neste período, a falta de interesse que os integrantes tinham em continuar com a banda havia tomado proporções sem retorno: as várias e decorrentes discussões por problemas internos haviam desgastado o prazer de estarem reunidos como os Beatles.

Foto : Ethan Russel
O agradável ensaio fotográfico foi realizado em diversas partes da propriedade de Lennon: as fotos começaram a ser tiradas na entrada da casa principal, partindo depois para os jardins. Yoko Ono e a grávida Linda McCartney acompanharam todos os trabalhos.

As fotos daquela sexta-feira vieram a ser usadas em diversas publicidades da Apple Corps (corporação fundada pelos Beatles). Algumas também foram estampadas em “Hey Jude”, compilação lançada pela Capitol Records, em 1970.

Foto : Monte Fresco
Foto : Monte Fresco
Algumas fotos foram tiradas nos jardins da mansão ( Foto : Monte Fresco )
Foto : Monte Fresco
Um mês depois, durante uma reunião na Apple Corps envolvendo Paul, Ringo, George, John, Yoko e o empresário da banda, Paul McCartney tentou animar os outros integrantes para a realização de mais uma turnê. Foi surpreendido com uma declaração que ninguém naquela sala esperava ouvir: “Acho que você está doido. Não ia falar nada, mas estou terminando a banda. E me sinto bem. É como um divórcio”, disse John Lennon.

A sessão de fotos na mansão de John Lennon foi o último compromisso honrado como banda. Após isso, foram apenas realizadas reuniões para tratar dos últimos negócios pendentes.

Foto : Monte Fresco
John Lennon e Yoko Ono residiram na mansão de Tittenhurst Park até agosto de 1971. Após a saída de Lennon, Ringo Starr se interessou pela mansão e a comprou, residindo ali com sua família por nove anos.

Fonte : IMAGENS HISTÓRICAS

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Em Novembro o lamento de uma Guitarra fica ainda mais triste

Em um dia como esse de hoje, em um triste 29 de Novembro de 2001, perdíamos um ser humano iluminado, generoso, doce, detentor de um grande talento e de uma visão impar das coisas da vida. Perdíamos o músico, o místico, a pessoa linda de George Harold Harrison. Depois de uma longa batalha contra o câncer, George teve que nos deixar e àquilo que ele mais gostava, a música. Mas eu sempre o admirei. Admirei a sua serenidade diante da morte, sua doçura, o humor, a humildade, sua modéstia e a sapiência ao compor e ao explicar certas coisas que muitos não compreendem e nem mesmo enxergam e que para ele era tão fácil enxergar. George Harrison era um ser humano incrível, tinha uma personalidade linda, ele era um só, mas ao mesmo tempo cabia dentro de si vários Georges. Desde o angelical menino de Liverpool que sonhava em ser músico e comprar uma guitarra à estrela do Rock mundialmente famosa por criar jóias preciosas como Something, Here Comes The Sun, Think for Yourself e I Me Mine com os Beatles. Ou ainda o cara psicodélico, calmo, sábio, tímido, o jardineiro, o ator. São tantas fases, uma vida tão breve, porém tão intensa.

É triste pensar que ele já não está mais aqui, que eu nunca vi os quatro Fabulosos juntos ou que nunca vi e nem verei o George em carreira solo, mas me sinto honrada em saber que ele existiu, que eu o amo, que ele me ensinou coisas valiosas como o respeito e o amor ao próximo, a ser um músico tão sublime e especial. Tenho certeza que o George transcedeu para um lugar lindo e que no fim da minha trajetória eu poderei encontrá-lo e dar um longo abraço e agradecê-lo por tudo, por seu legado , por fazer diferença na vida da gente e dizer: Cara, você é simplesmente demais, abençoada pessoinha você é. Eu te amo muito , meu doce George. Esteja em paz , espalhe a paz e sua mensagem de amor nas suas músicas que para sempre ecoará nas nossas almas, ouvidos e coração!


Por Natália Rocha, 29 de Novembro de 2013.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Fãs criam vídeo de "Appreciate"


"Produzido, dirigido e editado por Shari B. Ellis
Assistente de produção: Jeanette Gomez

Este vídeo é completamente não-oficial. Direitos da canção pertence a Paul McCartney. Os direitos autorais das imagens pertencem ao Shari B. Ellis."Muito obrigado a todos que participaram, a Jeannette, a Paula J. Harris por me empurrar para fazer isso e seu incentivo inestimável, e, claro, Sir Paul por sua música e sua inspiração! Boas festas a todos!"

Shari B. Ellis, uma fotógrafo e cinegrafista , teve uma idéia para prestar homenagem a Paul McCartney, e ela fez isso acontecer com uma grande produção da canção de McCartney "Appreciate" de seu álbum "NEW", ela disse ao Beatles Examiner em uma entrevista exclusiva. Você pode ver o vídeo nesta página.

"Eu estava dizendo a um amigo , Paula - colocamos "Appreciate" no final - como é grande a canção é, e como eu espero que Paul considera liberá-la como um single. E ela disse , 'Bem, por que não fazer um vídeo musical ? E isso me pegou de surpresa - que é uma idéia muito elaborado para jogar fora", ela começou.


"Nós jogamos fora muitas ideias  e: 'Talvez eu pudesse configurar uma câmera na escola e pedir às pessoas para segurar cartazes com algo ou alguém que eles apreciam. Foi uma idéia simples , factível, e ela é boa em me empurrar e ela sabia que eu poderia fazê-lo. E estar tão perto das festas, quando as pessoas estão nesse espírito de gratidão, era o momento perfeito para fazê-lo."Havia também um outro motivo para fazer o vídeo não estava relacionado com a música.
"Nós tivemos um ano tragicamente violento na escola. Houve um tiroteio fatal , poucos dias antes da formatura . Então, eu queria dar a volta, criar uma carta de amor para a minha escola e mostrá-lo em uma luz positiva . "A equipe organizou a produção e começou a trabalhar."Eu comprei um papéis e marcadores, lançamentos impressos, e eu chamei cerca de 90 pessoas ao longo de duas sextas-feiras, com a ajuda do meu amigo , Jeanette , o assistente de produção", disse ela . "Teria sido muito assustador para fazer no meu próprio, e fizemos uma boa equipe.

Estou muito impressionado com a diversidade e a criatividade e variedade de respostas atenciosas. Uma mulher quase chorou quando eu disse-lhe a ideia. Sinto-me honrado de que as pessoas , deixe-me capturá-los ."E o que ela gostaria Paul pensar no vídeo? "Eu ficaria extasiada se Paul descobriu sobre o vídeo. Acho que ele iria gostar ( com o perdão do trocadilho) o espírito em que foi baleado. Mas mesmo que ele não o fizer, eu estava feliz por fazê-lo. Paul é ótimo em inspirar as pessoas dessa forma.

Fonte : Examiner / Tradução : OS GAROTOS DE LIVERPOOL

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Louise, a irmã pobre do ex-Beatle George Harrison

Foto : dailymail
George e Louise. Foto : dailymail
A mulher da foto é Louise Harrison, irmã de uma das mais famosas personalidades da música mundial, o ex-Beatle George Harrison. Louise, de 82 anos, foi alvo de uma reportagem do jornal londrino Daily Mail, que a descobriu vivendo pobremente numa casinha pré-fabricada em Branson, interior do Estado do Missouri,  EUA.

Quando morreu, em 2001, George Harrison tinha uma fortuna avaliada em 300 milhões de dólares, com vários imóveis, incluindo um castelo de 120 quartos, em estilo vitoriano, nos arredores de Londres.

Segundo Louise, George pediu à mulher Olivia e ao filho Dhani, antes de morrer, que não deixassem que sua irmã passasse dificuldades e continuassem pagando a ela a pensão de 2 mil dólares. Mas com a morte dele, em novembro de 2001, a família cortou a pensão de Louise e nunca mais ela foi procurada pela cunhada ou pelo sobrinho.

Mas Louise – que vive nos EUA há mais de cinquenta anos - é uma otimista e diz que não se importa com o corte da pensão, afinal faz mais de dez anos que não a recebe, mas fica triste pelo total desprezo da família do irmão. Hoje ela sobrevive do sobrenome famoso ao gerenciar uma banda cover dos Beatles que se apresenta em bares e clubes da região, a Liverpool Legends.

Fonte : PORTAL BEATLES BRASIL

Paul McCartney - Mamunia

Ao retornar a Londres, após as férias no Marrocos, McCartney esboçaria os primeiros versos da letra, indo terminá-la no estúdio, em Lagos — fato comum desde o mício de sua carreira nos Beatles. As sessões de Mamunia foram registradas debaixo de uma violenta tempestade tropical, e contaram com a participação do roadie da banda, Trevor Jones, tocando congas. Instrumentos tocados por Paul McCartney: contra-baixo, percussão e violão. Violão, por Denny Lame. Congas, por Trevor Tones. Harmonias, mini-moog, por Linda McCartney. Mamunia foi gravada em Lagos, Nigéria, nos estúdios da EMI.

O clipe foi produzido pelo desconhecido Jim Quick, em julho de 1974. O misterioso produtor é mais um dos alter-egos de Paul McCartney, como Percy Thnlligton, Paul Ramon, Chnt Harrigan, entre outros. Mamunia é composto de imagens animadas que seguem os acontecimentos descritos pela letra da canção. Algumas cenas do "desenho" mostram uma nuvem regando o sol, e um transeunte misterioso vestindo uma "plastic mac" (capa de chuva). Produzido por Jim "McCartney" Quick.

Fonte : O Baú do Edu

O terrível atentado contra George Harrison

A obsessão de Harrison por privacidade pareceu durante muito tempo ser um tipo de fetiche, mas os acontecimentos de dezembro de 1999 demonstraram que as paranóias, às vezes, são justificadas. No dia 23, uma jovem mulher chamada Cristin Keleher invadiu a casa de Maui, residência que por quase duas décadas Harrison vinha tentando proteger dos olhares alheios. Os Harrisons não estavam presentes, e assim, após ter disparado o sistema de alarme, Keleher devorou uma pizza congelada e esperou pela inevitável chegada da polícia. No dia 30, ela foi levada a julgamento e condenada a quatro meses de prisão; verificou-se que vinha atocaiando e perseguindo os Harrisons havia vários anos.

No momento em que ela respondia à acusação de invasão de propriedade, Harrison estava num leito de hospital, em Henley, sendo submetido a uma cirurgia de emergência. No dia 30 de dezembro de 1999, por volta das 3h30 daquela madrugada, em sua mansão de Friar Park, ele fora acordado pelo som de vidros se quebrando. 'Havia câmeras de segurança nos portões principais e na entrada dos fundos,' explicou o jardineiro, Colin Harris, 'mas em algumas partes do terreno a cerca cedia. Qualquer um poderia invadir, e as portas da mansão ficavam muitas vezes escancaradas durante o dia. A segurança devia ser muito mais rigorosa. Eu sabia que mais dia menos dia alguém ia entrar lá.' Harrison aventurou-se pelas escadas para investigar, vestindo apenas calças de pijama, enquanto sua esposa telefonava por socorro. Ele então deparou-se com Michael (Mick) Abram ('Mad Mick' [segundo os tabloides britânicos), um rapaz mentalmente perturbado, que o atacou com uma faca de cozinha. Na tentativa de acalmar a si mesmo e a Abram, Harrison começou a cantar o mantra Hare Krishna - que o invasor interpretou como a língua do diabo, o que o incitou a mais violência. Enquanto a lâmina era cravada várias vezes no peito ossudo de Harrison, ele admitiu: 'Eu pensei que ia morrer. Lembro nitidamente um golpe deliberado da faca e que senti o sangue me subir à boca e ouvi minha respiração exalando pela ferida aberta.' Sua vida foi salva pela intervenção corajosa da esposa, que golpeou com um abajur pesado a cabeça de Abram, nocauteando-o. 'Eu estava apavorada,' recordou ela, 'mas é uma daquelas coisas que você faz num estado ampliado de consciência corporal, de modo que você nunca mais consegue esquecer como foi. Foi como um surto consciente.' A gravidade do incidente foi deliberadamente atenuada pela família dos Harrisons.
George Harrison foi citado como tendo dito sobre Abram: 'Não era um ladrão, e certamente não foi lá pra fazer um teste com os Traveling Wilburys.' Mas assim como as famosas brincadeiras de Ronald Reagan sobre o atentado de assassinato sofrido em 1981, a declaração pretendia sugerir que o ataque não causara ferimentos mais graves em Harrison. A realidade era muito menos agradável. Os cirurgiões foram forçados a remover parte do pulmão de Harrison, e os ferimentos provocaram cicatrizes e perdas na capacidade respiratória. Mais prejudicial ainda foi o impacto psicológico. Quando voltou para casa, sentou -se na cozinha com Eric Clapton, relembrando com precisão e repetindo os detalhes do ataque. 'George ainda estava muito perturbado,' recordou Clapton, 'e não parecia saber muito bem o que fazer mais da vida. Eu só pude usar como referência as minhas próprias experiências com o vício, e incentivei George a buscar algum tipo de sistema de apoio.' 'Ele mudou depois daquilo' recordou um dos assessores mais próximos.
'Todos sentimos isso. E tivemos a certeza de que foi por isso que o câncer voltou. Ele andava com uma aparência muito boa, mas depois do ataque não tinha mais forças pra resistir.' Ao longo de 2000, Harrison convalesceu, trabalhou esporadicamente em material para um novo álbum e supervisionou o relançamento do álbum All Things Must Pass. Menos de dois anos completos após o atentado, George estaria morto.

Vivo e lúcido, o agressor Michael Abram, de 33 anos, foi preso imediatamente após o incidente. Abram estava sob tratamento psiquiátrico por anos e tinha procurado ajuda antes do ataque, acreditando que ele estava em uma "missão de Deus", e foi possuído por Harrison. Depois que três psiquiatras o diagnosticarem como um demente paranóico e esquizofrênico, um juiz considerou Abram inocente por razões de insanidade mas ordenou que fosse detido em um hospital seguro, "sem restrição de tempo".

Fonte : O Baú do Edu

sábado, 23 de novembro de 2013

O álbum Live At The BBC vol.2 está em 1º lugar no Reino Unido

O novo álbum 'On Air – Live At The BBC Vol. 2' dos Beatles está em primeiro lugar pela Official Record Store Chart.

O álbum bateu os concorrentes Keane e Wooden Shjips para conseguir o primeiro lugar.A Official Record Store Chart reflete as vendas em lojas de discos independentes do Reino Unido. Foi lançado como parte do Record Store Day do ano passado, a celebração anual de lojas de discos independentes.

1. The Beatles 'On Air – Live At The BBC Vol 2'
2. Keane – 'The Best Of'
3. Wooden Shjips – Back To Land
4. Celine Dion – 'Loved Me Back To Life'
5. Eminem – 'The Marshall Mathers LP 2'
6. Arcade Fire – 'Reflektor'
7. Jamie Lenman – 'Muscle Memory'
8. Lady Gaga – 'ARTPOP'
9. Cate Le Bon – 'Mug Museum'
10. Cliff Richard – 'The Fabulous Rock 'N' Roll Songbook'

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Good Morning, Good Morning

Paul dominou Sgt. Pepper porque John tinha se tornado um Beatle preguiço-so. Ele raramente se aventurava longe de casa, dava pouca atenção aos negócios e não se inspirava mais em arte contemporânea, mas nas questões da vida doméstica - jornais, idas à escola, programação diurna da TV.
"Good Morning, Good Morning" era um resumo correto dessa situação e uma admissão de que ele não tinha mais o que dizer. Era uma música sobre sua vida indolente - o resultado de muitas drogas, um casamento frio e dias medidos por refeições, pelas horas de sono e por programas de televisão corno Meet The Wife.
"Quando ele estava em casa, passava muito tempo deitado na cama com um bloco de anotações", lembra Cynthia. "Quando se levantava, sentava ao piano ou ia de um cômodo ao outro ouvindo música, abobalhado com a televisão e lendo jornais. Ele basicamente estava se desligando de tudo o que estava acontecendo. Estava pensando sobre as coisas. As coisas com que ele estava envolvido fora de casa eram bastante dinâmicas." Enquanto ficava sentado nesse estado, sons estranhos e trechos de conversa traziam ideias.
Foi um comercial de televisão dos cereais de milho Kellogg's que deu a John o título e o refrão de "Good Morning, Good Morning". O comercial em preto e branco não trazia nada além de cereais de milho sendo colocados em uma tigela. O jingle de quatro versos dizia: "Bom dia, bom dia, O melhor para você toda manhã. Café da manhã alegre, Kellogg s Corn Flakes, crocante e cheio de diversão". "Walk by the old school” era uma referência ao ato de levar Julian para Heath House e é provável que a pessoa que ele esperava que "turn up at a show" fosse Yoko Ono, que ele tinha conhecido em novem¬bro de 1966. O "show" seria, então, uma exposição de arte, não uma apresentação.

Fonte : O Baú do Edu

Words Of Love 2013

Marcando o lançamento da nova coletânea dos Beatles, a música “Words of Love” ganhou um clipe com imagens de arquivo e animações dos Fab Four. A canção foi originalmente composta por Buddy Holly, em 1957. Gravada ao vivo nos estúdios da rádio BBC, a música faz parte da coletânea “On Air - Live at the BBC Volume 2”, que dá sequência ao álbum Live at the BBC, de 1994. São 37 gravações que não haviam sido divulgadas oficialmente, todas feitas nos estúdios da rádio britânica. A compilação traz ainda conversas e brincadeiras entre os jovens ídolos ingleses. Dentro do circuito de homenagens, o Grammy Awards anunciou que vai apresentar, em fevereiro próximo, um programa de TV nos Estados Unidos que comemorará o 50 º aniversário da aparição da banda no The Ed Sullivan Show, em 1964. A data marca a primeira apresentação do grupo naquele país e o especial de duas horas terá as presenças de grandes nomes da música, que interpretarão sucessos dos Beatles.

Fonte : O Baú do Edu

domingo, 17 de novembro de 2013

John Lennon & Yoko Ono - Double Fantasy - Parte 1

Double Fantasy foi o último álbum de John Lennon e sua mulher Yoko Ono praticamente um mês antes de ser assassinado a tiros por Mark David Chapman ao retornar de uma gravação. Foi lançado exatamente no dia 15 de novembro de 1980 nos Estados Unidos. Por isso, a gente relembra aqui de uma matéria publicada pela revista Veja do final de outubro daquele ano. No Baú do Edu, apareceu no dia 1 de dezembro de 2010, na sessão “ARQUIVOS DO FUNDO DO BAÚ - Nº 06”.
Calado há 5 anos, o ex-Beatle divide um disco com Yoko e fala de sua nova vida. Ao longo dos nove anos desde que os Beatles se separaram. John Lennon, o mais controverso e brilhante de seus quatro componentes, vem passando por um turbulento amadurecimento. Depois de uma frenética produção de discos de qualidade incrivelmente desigual, uma briga de quatro anos com o Serviço de Imigração americano para permanecer nos Estados Unidos, uma separação de quinze meses de sua esposa Yoko Ono e o nascimento de seu filho Sean, Lennon desapareceu de vista em 1975. Agora, às vésperas de se converter em um quarentão, ele reemerge com o mais esperado álbum do ano. Intitulado “Double Fantasy”, é uma espécie de de “Cenas de um Casamento” revelado em catorze canções – sete escritas por Lennon, sete por Yoko. Há alguns anos, o casal trocou seus papéis: Lennon tornou-se um “dono de casa”, cuidando de bebê e fazendo pão, enquanto Yoko se convertia na geente de negócios da família. Suas propriedades nos Eua são extensas – cinco apartamentos no legendário edifício de Dakota de Manhattan, Nova York e quatro fazendas para produzir leite. Recentemente, Lennon e Ono deram sua primeira grande entrevista em cinco anos a Bárbara Gaustark, da revista Newsweek. Vestindo uma calça Levis e uma camisa de trabalho, fumando cigarros franceses, o ex-Beatle falou abertamente de si próprio, sem mostrar sinais de demônios anteriores que antes perseguiam suas canções.

Por que você se escondeu a partir de 1975? Você estava cansado de fazer música ou do negócio da música?

Lennon – Um pouco de cada coisa. Desde os 22 anos de idade estava sob contrato e sempre se esperava alguma coisa de mim. Que eu escrevesse 100 canções até sexta-feia, que gravasse um compacto até sábado, fizesse isso e aquilo. Eu me tornei um artista por gostar da liberdade – nunca pude me encaixar em uma sala de aula ou num escritório. A liberdade era o algo a mais de que eu precisava pra compensar o fato de ser um sujeito estranho. De repente, contudo, vi-me amarrado a uma gravadora, à imprensa, ao público. Não tinha liberdade alguma.

Por que cinco anos?

Lennon – Você sabe que me custou um longo tempo pra ter um bebê. Eu queria me dedicar por 5 anos ao meu filho Sean. Não vi Julian, meu primeiro filho (de sua esposa Cynthia) crescer e, agora, eis um homem de 17 anos ao telefone falando de motocicletas. Acho que a maioria das escolas são prisões – a cabeça da criança é aberta e estreitá-la para que ela vá competir na sala de aula é uma piada. Mandei Sean ao jardim de infância mas, quando percebi que o estava fazendo para me ver livre dele, deixei que voltasse para casa. Se não lhe dou atenção agora que ele tem 5 anos, terei que dá-la em doses duplas em sua adolescência. É o que lhe devo.

Yoko, por que você decidiu assumir o papel de empresária?

Yoko – Existe uma canção do John, no disco, chamada “Hora da Limpeza”, e assim foi para nós. Por estarmos ligados à Apple (a empresa dos Beatles) percebemos que todos os advogados e gerentes tinham um pedaço de nós, que não éramos financeiramente independentes – não sabíamos nem quanto dinheiro tínhamos. E ainda não sabemos. Agora estamos vendendo nossas ações da Apple (25%) para liberar nossas energias e outras direções. Fomos aconselhados a investir em ações e petróleo, mas não acreditamos nisso. Você tem que investir em coisas que ama. Como vacas, que são animais sagrados na Índia. Comprar casas foi uma decisão prática – John começou a se sentir preso em apartamentos e nós nos aborrecíamos em hotéis. Cada casa que compramos foi escolhida por ter um valor histórico.

John, foi muito difícil fazer algo que não fosse música?

Lennon – A principio sim, foi muito difícil. Mas, musicalmente, minha mente era apenas uma confusão. Isso ficou aparente em “Walls and Bridges” (seu álbum individual de 1974), que era o trabalho de um artesão semi-enfermo. Não havia inspiração e dele emanava uma aura de sofrimento.

Você deixou de ouvir música?

Lennon – Ouço geralmente clássicos ou muzak. Não tenho interessse no trabalho de outros – só na medida em que me toca. Tenho a grande honra de nunca ter ido ao Studio 54 e de nunca ter pisado em qualquer clube de rock.

Por que você decidiu gravar novamente?

Lennon – Porque este dono-de-casa gostaria de ter só um pouquinho de uma carreira. No dia 9 de outubro completo 40 anos de idade. Sean terá 5 e eu poderei dizer: “Papai também faz outras coisas”. O garoto não está acostumado a isso – em cinco anos eu quase não peguei na guitarra. No Natal passado nossos vizinhos mostraram a Sean o filme “Submarino Amarelo” e ele veio correndo para casa perguntando: “Papai, você estava cantando, você foi um Beatle?” Eu lhe respondi: “Bem – sim, fui”.

Por que você colaborou com Yoko nesse LP?

Lennon – É como uma peça de teatro – nós a escrevemos e somos os atores. É John e Yoko – é pegar ou largar... digo de outra forma forma (rindo) ... Yoko me faz sentir inteiro. Não quero cantar se ela não estiver lá comigo. Somos como conselheiros espirituais. Quando deixei os Beatles, pensei: “Ótimo, não preciso mais ouvir a Paul, Ringo e George”: Mas é aborrecido cantar sozinho em um estúdio.

Do homem que aos 23 escreveu “as mulheres deveriam ser obscenas em vez de ouvidas”, você percorreu um longo caminho. Como se deu isso?

Lennon – Eu era um macho da classe trabalhadora, acostumado a ser servido e Yoko não entrou nessa. Do dia em que eu a conheci, ela exigiu tempo igual, espaço igual, direitos iguais. Eu disse: “Não espere que eu mude. Não tome meu espaço”. Ela respondeu: “Então não posso ficar aqui. Tudo giro a seu redor e não posso respirar nessa atmosfera”. Sou-lhe agradecido pela educação que me deu.

As pessoas acusam Yoko de ter arrancado você do grupo e, nesse processo, destruído os Beatles. Como foi que tudo realmente terminou?

Lennon – Sempre estive à espera de um motivo para deixar os Beatles a partir do dia em que filmei “Como Ganhei a Guerra” (em 1966). Só não tinha coragem de tomar essa decisão. A semente estava plantada quando os Beatles pararam de fazer turnês e eu não podia enfrentar o fato de ficar de fora do palco. Mas estava muito assustado para sair de meu palácio. Foi o que matou Elvis Presley. O rei é sempre morto por seus cortesãos. Yoko me mostrou o que significava ser Elvis Beatle e estar rodeado de escravos cujo maior interesse era manter a situação como estava – uma espécie de morte. E assim foi como os Beatles terminaram – não porque ela “tenha dividido” os Beatles, mas porque me disse: “Você está nu”.

Como você vê agora seu radicalismo político no ínicio da década de 70?

Lennon – Aquele radicalismo era falso, realmente, porque nascia de um sentimento de culpa. Sempre me senti culpado por ganhar dinheiro, e assim tinha que gastá-lo ou perdê-lo. Não quero dizer que fosse hipócrita – quando acredito, acredito até o fundo das coisas. Mas, por ser um camaleão, eu me convertia na pessoa com quem estava.

Você tem saudade dos velhos e bons tempos?

Lennon – Nada. O que gerou os Beatles também gerou os anos 60. E, se alguém pensa que, se John e Paul, se juntarem com George e Ringo, os Beatles existirão novamente, está fora de si. Os Beatles deram o que tinham que dar. Os quatro sujeitos que compunham aquele grupo jamais poderão vir a ser aquele grupo novamente mesmo que assim eles quisessem. E se Paul e eu nos juntássemos? Seria chato. Se George ou Ringo se reunisse a nós seria irrelevante porque Paul e eu criamos a música, certo? Mas voltar aos Beatles seria como voltar a escola...

De todas as novas canções, só “I’m Losing You” parece abrigar os famosos demônios de Lennon. Como você escreveu?

Lennon – Ela saiu de um pesado sentimento de perda que se remontou até o útero. Uma noite, eu não consegui me comunicar com Yoko por telefone e me senti completamente perdido... Acho que aí está o significado dessa história de cinco anos – restabelecer contato comigo mesmo. O verdadeiro momento de percepção veio quando descobri quem eu era aconteceu em um quarto em Honk Kong porque tinha me mandado de viagem para que eu ficasse completamente só. Desde os 20 anos não tinha feito nada por minha própria conta. Não sabia nem como me registrar em um hotel... Estava apreciando a vista da baía quando alguém tocou a campainha. Foi o reconhecimento – meu Deus. Essa pessoa calma sou eu. Não necessita mais de adulações ou de êxitos musicais. Rodei por Hong Kong de madrugada, sozinho, e foi emocionante. Foi redescobrir uma sensação que tive uma vez, muito jovem, percorrendo as montanhas da Escócia com uma tia. Pensei: “Ei, Este é sentimento que faz você escrever ou pintar... E esteve comigo toda minha vida. E é por isso que estou livre dos Beatles – porque acabei descobrindo que eu era John Lennon antes dos Beatles e serei John Lennon depois dos Beatles”. Assim seja.

Fonte : O Baú do Edu

A CBS exibira um especial para marcar os 50 anos dos Beatles nos Estados Unidos

LOS ANGELES, 14 de novembro - A CBS disse que planeja um especial para marcar o 50 º aniversário da estreia dos Beatles no programa de variedades especiais dos EUA "The Ed Sullivan Show".
Com artistas contemporâneos que tocariam músicas dos Beatles, o especial de 2 horas deve ser gravado dia 27 de janeiro, um dia após a 56ª apresentação anual do Grammy.
"The Night That Changed America: A Grammy Salute to the Beatles" será transmitido exatamente 50 anos no dia, data e hora do evento original, 09 de fevereiro às 20:00 horas, CBS disse. O programa vai incluir imagens do aparecimento histórico do grupo no "The Ed Sullivan Show", que foi visto por 74 milhões de pessoas na época , assim como outro material de arquivo sobre a banda.
"Naquela noite, há 50 anos no palco do 'Ed Sullivan', os Beatles se apresentaram de forma importante e a América testemunhou um evento televisivo histórico e o início de uma nova era na música," disse Jack Sussman, vice-presidente executivo de especialidades e eventos da CBS, disse em um comunicado quinta-feira.


"Estamos entusiasmados para homenagear essas lendas da música, com performances de artistas do Grammy que foram influenciados por músicas inesquecíveis dos Beatles ao longo dos anos e da incrível apresentação em 1964."
"Os Beatles são um dos grupos mais emblemáticos da música, que ganharam dois primeiros Grammys, incluindo o de Melhor Artista Novo, em 1964 - o mesmo ano em que tomou a América de assalto", disse Neil Portnow, presidente e diretor executivo da Recording Academy. "Como os prêmios do Grammy Awards na maior noite da música, é justo reconhecer esse momento marco na história da música e prestar homenagem a esse grande grupo que a vida e sua música e seu legado duradouro."
Os ingressos para a gravação deste evento estarão disponíveis para venda ao público em geral. Detalhes adicionais seguirão nas próximas semanas, disse a  CBS.

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Capitol relança CDs pelos 50 anos dos Beatles na América


A Capitol americana está preparando um novo assalto ao bolso dos fãs dos Beatles para as comemorações dos 50 anos da chegada da banda à América, ocorrida em 7 de fevereiro de 1964, quando foram recebidos por 10 mil fãs no JFK International Airport. Alguns CDs tem nomes diferentes dos originais britânicos, outros conservam o nome, mas tem faixas diferentes.


A Capitol editava LPs com 12 faixas contra 14 na Parlophone, selo da EMI britânica. Pegava singles e EPs, que na Grã-Bretanha não tinham suas músicas incluídas nos álbuns, e fazia novos LPs para ganhar mais. Assim, de março de 1963 a dezembro de 1965, a Parlophone lançou seis LPs dos Beatles e a Capitol nove. Revolver, de 1966 ainda foi mexido e houve um lançamento misturado em Yesterday & Today. Só a partir de Sgt Pepper’s a discografia americana se igualou à britânica (No Brasil a padronização começou antes, em Rubber Soul).


Mas ainda houve um lançamento diferenciado. A trilha do filme para TV Magical Mystery Tour saiu na Inglaterra num EP duplo com a história do filme em quadrinhos. A Capitol lançou como um LP comum com as seis faixas no lado um e cinco de singles no lado dois.


É possível que a Capitol lance um terceiro volume da caixa Beatles Capitol Albums com os últimos LPs mexidos por ela e outros lançamentos. Nada há de oficial, mas ela tem ainda Revolver, Yesterday & Today, Magical Mystery Tour, a coletanea Hey Jude, A Hard Day's Night (a versão americana tinha músicas instrumentais do filme no lado dois), Live at the Hollywood Bowl e The Beatles Story, um monstrengo lançado em álbum duplo com apresentadores anunciando os Beatles, entrevistas deles e com fãs, trechos de músicas etc.


Lançamentos britânicos:


Please Please Me – 22 de março de 1963
With The Beatles – 22 de novembro de 1963
A Hard Day’s Night – 20 de março de 1964
Beatles for Sale – 4 de dezembro de 1964
Help! - 6 de agosto de 1965
Rubber Soul – 3 de dezembro de 1965


Lançamentos americanos relançados:


Meet The Beatles – 20 de janeiro de 1964
The Beatles Second Album – 10 de abril de 1964
A Hard Day’s Night – 26 de junho de 1964
Something New – 20 de julho de 1964
The Beatles Story – 23 de novembro de 1964 (álbum falado, não conta como de carreira)
Beatles 65 – 15 de dezembro de 1964
The Early Beatles – 22 de março de 1965
Beatles VI – 14 de junho de 1965
Help – 13 de agosto de 1965
Rubber Soul – 6 de dezembro de 1965

Fonte : globo.com

Paul McCartney assiste à luta de sumo durante turnê pelo Japão

Paul McCartney assiste à luta se sumô em Fukuoka, no Japão. Cantor foi visto nesta quinta-feira, na cidade de Fukuoka. Segundo agência, ele posou para fotos com fãs após o torneio.
O ex-Beatle Paul McCartney foi nesta quinta-feira (14) a um torneio de sumô na cidade de Fukuoka aproveitando sua turnê no Japão para promover o lançamento de seu álbum "New".

McCartney foi ao "Basho" de Fukuoka, último grande torneio de sumô da temporada, acompanhado de sua mulher Nancy para assistir a várias lutas e viu como o "yokuzuna" (grande campeão) Hakuho foi para o topo da classificação após derrotar seu adversário.

Ao final da noite, o cantor britânico de 71 anos posou para fotos com alguns fãs e apertou carinhosamente algumas mãos enquanto o estádio gritava "Paul, Paul, Paul!".

Após tocar em Osaka na terça-feira, McCartney se apresentará amanhã no Fukuoka Dome, na cidade onde aconteceu hoje o torneio de sumô, e fará ainda três concertos no Tóquio Dome entre os dias 18 e 21.

Não é a primeira vez que "Macca", conhecido admirador do sumô, vai a um torneio do esporte em visita ao Japão: em 1993 já havia assistido a outros combates na cidade de Fukuoka.

O cantor aterrissou no Japão no dia 9, usando um quimono, e foi recebido no aeroporto de Narita, em Tóquio, por milhares de fãs em seu retorno depois de 11 anos à Terra do Sol Nascente.

Fonte : G1

Lançado no Brasil livro de Geoff Emerick, engenheiro de som dos Beatles

Biografia revela detalhes das gravações de vários clássicos da banda inglesa
Um jovem inglês de 15 anos que sonha ser engenheiro de som de uma grande gravadora. É assim que começa a história de Geoff Emerick, que superou seus objetivos profissionais ao ter o privilégio de acompanhar praticamente toda a existência da banda formada pelos garotos de Liverpool, contada em sua biografia “Here, there and everywhere: Minha vida gravando os Beatles”, que acaba de chegar ao Brasil pela Editora Novo Século.

Emerick sempre foi um aficionado por música. Quando criança se deliciava nos porões de seus avós com discos antigos tocados numa vitrola. Narra com emoção o primeiro rádio que ganhou de presente do pai. A bateria usada que comprou por três libras. O piano, a guitarra e a flauta que aprendeu a tocar sozinho. Mas desde cedo decidiu que não queria ser músico, queria ser engenheiro de som.

Ao terminar o colégio, optou por não ir para a faculdade. Mandou cartas para as quatro principais gravadoras de seu país pedindo um emprego como técnico. Todas foram negadas. Até que um orientador vocacional de seu colégio soube das intenções do jovem e conseguiu uma entrevista para ele na EMI, uma das mais importantes na época. Mesmo sem experiência, foi contratado.

Logo que começou o trabalho foi escalado para gravar uma banda formada por quatro integrantes: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

“A maioria das pessoas pensava que Lennon era o líder dos Beatles por causa das entrevistas e aparições públicas, mas ao longo dos anos sempre me pareceu que McCartney era o verdadeiro líder. Nada era feito sem que ele aprovasse”, lembra.

Ao longo das 480 páginas, Emerick descreve a personalidade e os talentos distintos de cada um dos Beatles. Conta em detalhes os ensaios e os testes que fizeram para dezenas de músicas. As exaustivas horas que passaram dentro dos estúdios. As brigas. As drogas. A constante busca pela perfeição.

“Os Beatles estavam exigindo cada vez mais, muito mais, tanto de mim quanto da tecnologia. Eram perfeccionistas e nem sempre entendiam os limites dos instrumentos musicais”.

A fama merece um capítulo à parte.

“Nos primeiros dias de Beatlemania sempre parecia haver ao menos uma centena de meninas acampadas do lado de fora do estúdio”. Emerick relata um dia que “meninas histéricas” invadiram a gravadora, correndo e gritando por seus ídolos e sendo perseguidas por policiais e seguranças.

“Ringo, ainda em seu banco de bateria, parecia um pouco abalado, mas John, Paul e George logo começaram a brincar com a situação, correndo pelo estúdio, rindo e gritando, imitando as fãs”.

O engenheiro de som participou de alguns dos mais importantes álbuns da banda, revelando as fases pelas quais os Beatles passavam em cada um deles. “Revolver”, lançado em agosto de 1966, contava com toda a empolgação de jovens recém-lançados ao sucesso. Cansados pelos desgastes de uma turnê internacional, decidiram focar-se apenas nas gravações em estúdios, tendo passado quatro meses e meio na preparação de “Sgt. Pepper’s”, lançado em junho de 1967.

No ano seguinte, em novembro de 1968, foi lançado o Álbum Branco, ou simplesmente “The Beatles”. Na mesma época, os integrantes da banda abriram a Apple Corps – para a qual Emerick foi convidado a trabalhar -, uma empresa que pretendia lançar novos artistas ao mercado, mas que, na verdade, nunca decolou. Nem todas as músicas agradavam mais. Precisaram aprender a lidar com as críticas.

“Era como se alguém tivesse lhes mostrado que eles não eram tão importantes quanto pensavam. Eles sentiam que podiam gravar quase qualquer coisa e o público aceitaria, mas não era tão simples assim”.

Mesmo em meio às rachaduras e tensões, em 1969 foi lançado o “Abbey Road”.

“A ideia era que o álbum se chamasse ‘Everest’, mas eles não quiseram ir até lá para fazer as fotos. Então, Ringo disse: Que se dane, vamos lá fora e chamamos o disco de ‘Abbey Road’”, que era o nome da rua onde ficavam os estúdios. Eis que surgia a faixa de pedestres mais famosa do mundo, que ainda hoje todos os dias recebe dezenas de turistas para reproduzir a imagem que estampou o álbum.

Em 1970, logo após o lançamento de “Let it Be”, é anunciado o fim da banda. Emerick continuou na Apple Corps e fez trabalhos solo para McCartney, de quem se tornou um grande amigo. Lembra ainda quando soube do assassinato de John Lennon, em 1980.

“A morte dele me deixou arrasado por um bom tempo. John pode ter tido uma natureza agressiva, mas ele também tinha um senso de humor maravilhosamente sarcástico”.

Quase 25 anos depois, em 1994, fruto de uma parceria entre os três Beatles e a viúva de Lennon, Yoko, o fiel engenheiro de som ajudou no lançamento do documentário “The Beatles Anthology”, que reuniu imagens e entrevistas inéditas da banda.

“Enquanto ouvia cada claquete anunciando o título e o número das faixas, eu sentia que era imediatamente transportado para aquele momento no tempo, de volta ao lugar de inocência e admiração, uma época em que o céu parecia ser o limite para jovens idealistas de todo o mundo… sobretudo para quatro rapazes de Liverpool”.

A riqueza de detalhes é algo que realmente impressiona durante a leitura. Nada passa despercebido aos olhos do atento engenheiro de som. Sua sensibilidade aguçada é capaz de interpretar até os sentimentos mais profundos de um Beatle apenas com um olhar. O leitor sente-se como um convidado de honra para acompanhar a construção de músicas que embalariam toda uma geração – e o melhor: direto do estúdio. Uma experiência indispensável a qualquer Beatlemaníaco.

Fonte : clic RBS

A sensacional capa do álbum "With The Beatles"

Sobre a capa do “With The Beatles”, seu autor, Robert Freeman, diz: “Eles tinham que se encaixar perfeitamente no formato quadrado da capa. Então, ao invés de tê-los todos em uma linha, eu coloquei Ringo no canto inferior direito, até porque ele foi o último a se juntar ao grupo. Ele também era o mais baixo". Paul McCartney relembra: "Estávamos no corredor de um hotel, todos de blusa rolê preta. O corredor estava muito escuro e parecia um estúdio, e havia uma janela no final, por onde entrava uma luz natural que vinha da direita, iluminando apenas metade dos nossos rostos. Ele conseguiu essa imagem, que muitos acham, até hoje, que estamos mal-humorados. Foi apenas um momento que ele capturou. Ele sentou, pegou um par de filmes, foi só isso". A idéia original era a de colocar a imagem de ponta a ponta, tomando toda a capa, sem sangramento ou título, mas a gravadora vetou, alegando que os Beatles ainda não eram famosos o suficiente para ter uma capa sem o nome da banda ou título. O primeiro disco com uma capa assim, foi o de estréia dos Rolling Stones, lançado alguns meses depois. A gravadora também tentou vetar a foto, porque os Beatles não estavam sorrindo, e só aceitou, depois da intervenção do próprio George Martin na questão. Por esse trabalho, Freeman recebeu três vezes a mais o valor de um trabalho “normal”.

Fonte : O BAÚ DO EDU

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Registros de punições escolares de John Lennon vão a leilão

Imagem dos documentos, datados de 1955. Nas folhas encontradas em sua antiga escola, o músico é acusado de brigar em sala de aula e praticar sabotagem. Documentos podem chegar a valer  R$11 mil.
Folhas de registros escolares que relatam desobediências cometidas por John Lennon irão a leilão no próximo dia 22 de novembro.

 Os documentos, datados de 1955, ano em que John tinha 15 anos, descrevem as punições que o garoto seria submetido por "brigar em sala de aula" e "praticar sabotagem".  Em meio às observações feitas pela coordenação do colégio, o músico ainda é acusado de "pertubar", "empurrar" e "não mostrar nenhum interesse em sala de aula".

 As páginas foram resgatadas em 1970 por um professor encarregado de incinerar antigos registros guardados em um depósito da escola. Ao detectar o nome "Lennon" escrito no cabeçalho de uma das folhas, percebeu que se tratava do ex-beatle. O homem, então, arrancou os documentos do livro e guardou como
lembrança. Posteriormente, a autenticidade foi confirmada por Pete Shotton, amigo próximo de John Lennon na época e autor do livro In my life.

 O site que está organizando a venda, TracksAuction.com, acredita que as páginas podem chegar ao valor de R$11 mil.

Fonte : O POVO online

Disputa entra Beatles e Elvis na parada de sucesso britânica está de volta está semana

A briga pelos primeiros lugares da parada sucesso britânica desta semana promete ser uma das mais interessantes de todo ano.

Além da chegada de "ARTPOP" de Lady Gaga e da mais do que certa continuidade do sucesso do mais novo álbum de Eminem, uma disputa que há muito não se via também voltará a acontecer. Falamos da "briga" entre Beatles e Elvis Presley.

Isso acontece porque essa semana vê a chegada de
dois novos lançamentos dos grandes mitos da música às lojas. "On Air: Live at the BBC Volume 2" é, como o nome diz, o segundo volume que compila gravações e trechos de entrevistas que os Beatles fizeram para diversos programas da BBC na primeira metade dos anos 60. Além de versões inéditas para clássicos da banda, o disco também trará versões que o quarteto de Liverpool fez para músicas de gente como Chuck Berry ou Carl Perkins que nunca estiveram na discografia oficial da banda.

Já "The Nation's Favourite Elvis Songs" chega em conjunto com o programa de mesmo nome recentemente exibido na televisão britânica.

Apesar de não trazer novidades para os fãs do Rei do Rock, o apelo de um CD com 20 grandes hits de todas as fases do artista morto em 1977 é sempre grande - afinal sempre existirão pessoas que ainda não têm em casa sucessos como "Suspicious Minds ou "Jailhouse Rock".

O resultado da próxima parada de sucessos britânica será conhecido no próximo domingo à noite.

Fonte : Vagalume

Coletânea lançada nesta segunda-feira tem áudio raros e covers dos Beatles

Disco duplo tem gravações inéditas dos 'fab four' de Chuck Berry e outros. No Brasil, versão digital está disponível e CDs chegaram na quinta-feira ( 14 )
Uma nova coletânea dos Beatles foi lançado nesta segunda-feira (11) nos EUA com interpretações inéditas que o  quarteto gravou ao vivo para a emissora britânica BBC nos 60.

"On Air - Live At The 'BBC' Volume 2", tem 63 canções e sai acompanhado de um livreto de 48 páginas. No Brasil, o álbum já está disponível nesta segunda em versão digital. A versão física está em pré-venda em lojas do país, com previsão de chegada para quinta-feira (14).

O álbum inclui 37 versões do grupo com alguns de seus primeiros sucessos e versões nunca publicadas até agora, além de 23 gravações com conversas e brincadeiras entre os membros da banda, gravadas entre 1963 e 1964.

Em "On Air" estão dez canções que nunca foram nunca gravadas pelo grupo para a gravadora EMI no anos 60, e duas delas nunca foram registradas: uma versão de "Beautiful Dreamer" e "I'm Talking About You", de Chuck Berry.

Este álbum complementa o que foi publicado há quase vinte anos, em 1994, "On Air - Live At the BBC", que alcançou o número um de vendas no Reino Unido.

Também há neste segundo disco diferentes versões de seis raridades incluídas no disco de 1994 como "Lucille" de Little Richard, "Memphis, Tennessee" de Chuck Berry, "The Hippy Hippy Shake" de Chan Romero, "I Got a Woman" de Ray Charles e duas músicas de Carl Perkins, "Glad All Ove" e "Sure To Fall".

Outra das surpresas deste novo lançamento é o tributo da banda ao programa de música pop da BBC, o mais importante no começo dos anos 60: "Happy Birthday, Dear Saturday Club".
"On Air" inclui gravações da BBC de 30 canções das mais queridas do catálogo dos Beatles, entre eles cinco números um e canções como "I Saw Her Standing There", "Please Mister Postman" ou "And I Love Her".

Da mesma forma que o primeiro álbum duplo de 1994, este lançamento contém áudio dos quatro de Liverpool conversando com os DJs Brian Matthew e Alan Freeman e com os locutores Lee Peters e Rodney Burke.

Os Beatles tocaram um grande leque de canções nas 275 participações que fizeram na BBC entre março de 1962 e junho de 1965.

Só em 1963, estiveram em 39 programas de rádio e em um só dia chegaram a gravar 18 canções em uma sessão de menos de sete horas, em que havia pouquíssima margem para corrigir erros.

Fonte : G1

Brian Epstein : o verdadeiro líder dos Beatles

Ele nunca apareceu em capas de discos, não compôs refrãos famosos nem arrancou gritos e suspiros de fãs ensandecidas. Sem Brian Epstein, entretanto, talvez você jamais tivesse ouvido falar em John Lennon e “iê, iê, iê” continuaria sendo uma simples expressão sem sentido. Empresário que internacionalizou a marca Beatles, o britânico profissionalizou e construiu a imagem engomadinha dos quatro garotos de Liverpool.

Epstein nasceu em 19 de setembro de 1934, lá mesmo em Liverpool, e começou a ganhar a vida trabalhando em uma loja de discos. Foi em um dia de trabalho nesse primeiro emprego, inclusive, que ele se interessou pelos Beatles. Certo dia, um jovem chegou perguntando se havia algum disco da banda para vender, mas ninguém lá sequer havia ouvido falar no grupo. Curioso, Epstein anotou o nome e foi procurar informações. Logo descobriu que se tratava de um conjunto que estava fazendo um razoável sucesso tocando em bailes na região.

Já atuando como empresário, Epstein procurou e se uniu aos Beatles em 1961, quando conseguiu para a banda um teste em Londres, na gravadora Decca, selo de alguns dos artistas mais famosos da época. Os garotos foram recusados (feito do qual a gravadora se arrependeu amargamente um pouco mais tarde). Mesmo assim, assinaram com o ex-vendedor de discos, que se tornou o administrador oficial da banda em 1962.

Estratégico, Brian Epstein conseguiu que John, Paul, George e Ringo deixassem de lado as jaquetas de couro, proibiu o jeans e convenceu os garotos a usar suéteres nos shows (que, posteriormente, deram lugar aos ternos). Epstein vetou também o uso de drogas durante e antes das apresentações. “Acho que os tornei mais profissionais. Os Beatles são muito inteligentes, sagazes, mas não eram requintados. Trouxe isso para eles: elegância, habilidade organizacional e dinheiro”, disse o empresário em uma entrevista à revista Veja, em fevereiro de 1964.

Com a imagem de bons moços feita, veio o passo mais largo: ganhar a América. Epstein investiu pesado na divulgação dos garotos nos EUA, fazendo propaganda em cidades estratégicas. As canções logo caíram no gosto do público no lado de cá do Atlântico e meteoricamente os Beatles se tornaram um fenômeno mundial.

Com o sucesso, surgiram também as desavenças e as disputas de egos entre os músicos. Mas com uma capacidade de liderança indiscutível, Epstein sempre mediou os conflitos e conseguiu manter a estabilidade da banda durante anos. O empresário, no entanto, embarcou de forma tão intensa na pandemia beatlemaníaca que acabou sendo vítima dela. Para conseguir encarar a maratona de shows e se manter acordado, começou a usar anfetaminas. Com o tempo, tornou-se dependente e passou a sofrer cada vez mais com a falta de sono. Em 1967, aos 32 anos, foi encontrado morto. O laudo apontou overdose de carbitol, medicamento utilizado justamente para combater a insônia.

Sua partida prematura é apontada como um dos principais motivos para o fim da banda. Sem ele, as brigas internas ficaram mais intensas e as relações com os empresários seguintes não foram nada saudáveis. Em 1970, finalmente, os já não mais tão garotos de Liverpool anunciaram o fim da banda.

Linha do tempo :

1934 – Nasce Brian Epstein
1961 – Epstein conhece os Beatles
1962 – Os Beatles aparecem na TV pela primeira vez
1963 – Os artistas geridos por Epstein ocupam 85 posições no TOP 100 britânico
1964 – Os Beatles conquistam os EUA
1967 – Morre Brian Epstein

Fonte : Administradores.com

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os Beatles são o grupo mais pirateado do mundo.

Mais de 40 anos depois de seu fim, os Beatles são os músicos mais pirateados do mundo, com cerca de 190 milhões de downloads por ano, à frente de artistas como Bob Marley, Led Zeppelin e Rolling Stones, revelou nesta sexta-feira um estudo elaborado pela plataforma mundial contra a pirataria Muso.

O quarteto de Liverpool lidera a lista dos dez artistas ou grupos mais pirateados na rede. De acordo com a revista 'Music Week', calcula-se que cade arquivo de música dos Beatles seja baixado em média de mil vezes.

Em seguida, embora à distância, está a banda britânica Fleetwood Mac, com 72. 984 arquivos, seguido de Bob Marley, com mais de 60 mil, e Led Zeppelin, com 59 mil.

Nos últimos postos do ranking estão Elvis Presley, o sueco ABBA e os Rolling Stones.

MUSO trabalha em todu mundo para detectar sites que permitem a reprodução ou download de conteúdos musicais sem licença, mediante um sistema de controle remoto online.

A pesquisa não inclui downloads via torrent.

Fonte : INFO

Paul McCartney se apresentou no Japão após 11 anos.

Paul McCartney fez passagem de som em Osaka que começou as 16:00 no Kyocera Dome.
Esse foi o setlist :

Les Paul
1. Matchbox
2. Blue Suede Shoes Hofner Bass
3. Listen To Waht The Man Said
4. Celebration
5. C-Moon
Acoustic Guitar
6. Every Night
7. Things We Said Today
12 Strings Guitar
8. Everybody's Out There
9. Bluebird
Magic Piano
10. Lady Madonna ( shot version )

Hoke Paul McCartney começou a "Out There" no Kyocera Dome, Osaka, Japão. Pela primeira vez em 11 anos. Com muitas canções famosas dos Beatles, cerca de 30.006 mil pessoas estavam "bêbados".

Parte da turnê mundial que se inicio em Maio, no Brasil. Cerca de 18h50, Paul McCartney subiu no palco, 10 após o previsto.

A abertura do show continuo com "Eigth Days a Week". Entre as músicas Paul tentou falar um pouco de japonês palavras como : "Maido ! Osaka", "Arigato, Ookini". E falou "hoje a noite é japonesa, Ganbarimasu. Demo Eigonohouga, Tokuidesu" e o público soltou o riso. Paul McCartney tocará amanhã no mesmo local, dia 15 no Fukuoka Dome, e nos dias 18, 19 e 21 no Tokyo Dome.

O setilist de hoje foi o seguinte :

Eigth Days a Week
Save Us
All My Loving
Listen to What the Man Said
Let Me Roll It
Paperback Writer
My Valentine
Nineteen Hundred and Eighty-Five
The Long and Winding Road
Maybe I'm Amazed
I've Just Seen a Face
We Can Work It Out
Another Day
And I Love Her
Blackbrid
Here Today
New
Queenie Eye
Lady Madonna
All Together Now
Lovely Rita
Everybody Out There
Eleanor Rigby
Being for the Benefit of Mr. Kite !
Something
Ob-La-Di, Ob-La-Da
Band on the Run
Back in the U.S.S.R
Let It Be
Live and Let Die
Hey Jude
Day Tripper
Hi, Hi, Hi
Get Back
Yesteday
Helter Skelter
Golden Slumbers / Carry That Weigth / The End

Em comparação ao último show da turnê, Paul retirou "Junior's Farm" para dar lugar a "Save Us", "Your Mother Should Know" para dar lugar a "New", tirou "Mrs. Vandebit" para colocar "Everybody Out There" e acrescentou "Queenie Eye".

Fonte : Os Garotos de Liverpool