terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Livro conta histórias por trás das músicas da carreira solo de Paul McCartney

O jornalista italiano e autor Luca Perasi lançou um livro chamado "Paul McCartney: Recording Sessions (1969-2013)" que é uma viagem através de canções de Paul McCartney depois dos Beatles. com um prefácio escrito por Tony Clark.

O livro conta as histórias por trás de todas as músicas da carreira solo de Paul McCartney em ordem cronológica de gravação, de "McCartney" até  "NEW".

Com datas de gravação,estúdios e "quem tocou o que" em cada canção. Inclui 70 entrevistas exclusivas com músicos, arranjadores, produtores e colaboradores que trabalharam com McCartney ao longo dos anos como Denny Seiwell, Laurence Juber, Richard Niles, Richard Hewson, Alan O'Duffy, Carl Davis, Neil Dorfsman, Carlos Alomar, Jerry Marotta, Steve Holly ... e muitos outros !
Esse livro é uma apresentação de 383 músicas com 440 páginas lançadas oficialmente por Paul em sua carreira solo. Esta é a lista completa das pessoas que Luca entrevistou para o livro : Carlos Alomar, Kevin Armstrong, Pete Beachill, Stephanie Bennet, Mark Berry, Robin Black, Brian Blood, Carlos Bonell, John Bradbury, Geoffrey Brand, Adrian Brett, Alan Broadbent, John Lang Brown, Ron Carter, David Clayton, John Clayton, Tony Clark, Tony Coe, Jerry Conway, Carl Davis, Chris “Snake” Davis, Richard Davis, Neil Dorfsman, Pedro Eustache, Frank Farrell, Brent and Clare Fischer, Martyn Ford, Greg Hawkes, Gary Herbig, Richard Hewson, Steve Holly, Gordon Hunt, Laurence Juber, David Juritz, Brian Kay, Gary Kettel, James Kippen, John Leach, John Leckie, Steve Lyon, Wil Malone, Jerry Marotta, Dave Mattacks, Dave Matthews, Bazel Meade, Richard Niles, Leo Nocentelli, Dave O’Donnell, Alan O’Duffy, Lance Phillips, David Pogson, George Porter jr., Maurizio Ravalico, David Rhodes, Denny Seiwell, Kenneth Sillito, Marvin Stamm, Mike Stavrou, Stan Sulzmann, Tim Summerhayes, Joby Talbot, Michael Thompson, Fiachra Trench, Mike Vickers, Graham Ward, Stephen Wick, Ernie Winfrey, Bill Wolfer.

O livro pode ser comprado na Amazon do Reino Unido ou na Amazon da Espanha.

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Primeiro single assinado pelos Beatles foi vendido no Ebay

O single dos Beatles "Love Me Do / PS I Love You" de 45rpm, assinado por todos os quatro membros da banda foi vendido por $ 13,350 no Ebay.

De acordo com o representante de memorabilia dos Beatles que vendeu o álbum, este é : "Um dos discos mais históricos assinado de 1962 da primeira edição !O disco 'Love Me Do / PS I Love You' de 45rpm assinado por todos os quatro Beatles no lado A do disco ! Todos assinaram com caneta esferográfica azul ! Este disco foi assinado em 06 de outubro de 1962 na loja de música de Dawson em Widnes, na Inglaterra, um dia após o 45 ser lançado !"
Itens raros dos Beatles raros estão entre algumas das coleções mais quentes no mercado hoje, muitas vezes, buscam valores surpreendentes.

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

Multishow abre 2014 com documentário inédito de Paul McCartney

2014 está chegando e o Multishow vai começar com tudo novo. Ou melhor, tudo "New". Isso porque no dia 1º de janeiro, às 18h, o canal exibe com exclusividade o documentário inédito "Something New", que mostra os bastidores da gravação do último álbum de Paul McCartney, "New".

Gravado entre 2012 e 2013, "Something New" mostra todos os detalhes da confeção do primeiro álbum de inéditas de Paul McCartney em 6 anos. Além de entrevistas com o Beatle e imagens dos bastidores das turnês que passaram pelo Brasil nos últimos anos, o filme ainda traz depoimentos dos produtores Giles Martin ( filho do lendário produtor dos Beatles, George Martin ), Paul Epworth, Mark Ronson e Ethan Johns.



Quarta, no Multishow as 18:00 e no BIS as 21:00.

Fonte : MULTISHOW

Maureen Cox, a primeira mulher de Ringo Starr


Paul McCartney escreveu "Little Willow" em homenagem à primeira esposa de Ringo, Maureen, que morreu de câncer em 30 de dezembro de 1994. Paul permaneceu amigo de Maureen e dos seus filhos mesmo depois que ela separou-se de Ringo. Quando ela se foi, Paul compôs a canção como forma de consolar seus filhos. "Little Willow" é a 11ª canção do ábum "Flaming Pie", lançado em 1997. No encarte do álbum, McCartney escreveu: "Eu queria de alguma forma transmitir o quanto pensei nela e em seus filhos. Certamente é sincera, e eu espero que ajude um pouco..."

Maureen "Mo" Cox Starkey nasceu em Liverpool em 4 de agosto de 1946. Conheceu os Beatles quando tocavam no Cavern Club e depois de descobrir que estava grávida no final de janeiro de 1965, casou-se com Ringo em 11 de fevereiro do mesmo ano tendo Brian Epstein como padrinho. Tiveram três filhos: Zak, Jason e Lee. Depois da separação dos Beatles em 1970, começou a queixar-se do alcoolismo e dos adultérios Ringo até que se divorciaram em 17 de julho de 1975. Na década de 1980, Maureen começou um relacionamento com Isaac Tigrett, um dos fundadores da cadeia Hard Rock Cafe e atual proprietário do House of Blues em Los Angeles. Ela deu à luz a uma filha, Augusta, em 1987 e eles se casaram em 27 de maio de 1989. Durante a abertura do clube House of Blues, Maureen desmaiou. O que foi inicialmente pensado para ser anemia acabou revelando-se uma forma de leucemia. Mesmo com transplante da medula óssea doada por seu filho Zak, Maureen morreu de uma infecção num hospital Seattle. Ringo e seus três filhos estavam com ela.



Fonte : O Baú do Edu

Astronautas nomeiam cratera em Mercúrio como "John Lennon"

John Lennon é uma das personalidades
homenageadas em Mercúrio
A prática de batizar itens da astronomia com nomes de personalidades famosas não é recente. Mais de 100 crateras do planeta Mercúrio são homônimas de celebridades falecidas.

Desta vez, a União Astronômia Internacional batizou uma cratera em Mercúrio de "John Lennon". O ex-Beatle dá nome a uma das 10 novas encontradas em recente trabalho no planeta.

A associação também nomeou recentes crateras como "Barney", "Calder" e "Vieira da Silva", em homenagem, respectivamente, à poeta Natalie Clifford Barney, morta em 1972; ao escultor Alexander Calder, que se foi em 1976; e à pintora portuguesa Maria Elena Vieira da Silva, falecida em 1992, entre outros.

Fonte : revista CIFRAS

George Harrison recusou o título de cavaleiro de Reino Unido

George foi o Beatle por trás dos sucessos como "Here Comes The Sun e "Something", esta última, descrita por Frank Sinatra como uma das maiores canções de amor de todos os tempos.
Mas George Harrison sempre se ressentiu vivendo na sombra das composições de Paul McCartney e John Lennon. Agora papéis recém-descobertos do Gabinete revelam que George Harrison recusou a oferta como "insensível" de uma OBE - depois de McCartney que foi agraciado com o título de cavaleiro.

Os documentos, obtidos pelo The Mail on Sunday sob leis de Liberdade de Informação, revelam que Harrison, com 56 anos, se recusou a receber uma OBE na Lista de Honras de 2000. McCartney tinha sido atribuído o título de cavaleiro em 1997. Aqueles que conheciam Harrison disse que teria considerado a honra como "um insulto".
A OBE ( Order of the British Empire ) foi sugerida pelo Departamento de Cultura, Mídia e Esporte para reconhecer a sua carreira de quatro décadas no showbusiness. Mas a citação por Harrison não destaca a sua contribuição criativa pelo o sucesso dos Beatles, afirmando simplesmente : "Ele era um membro de uma banda que muitas pessoas diriam que é a melhor coisa que a Grã-Bretanha já produziu e, possivelmente, o melhor do mundo, os Beatles."

O jornalista Ray Connolly, que conhecia os Beatles, disse que George Harrison teria considerado a oferta da OBE como uma afronta. "Quem quer que fosse, que decidiu oferecer-lhe o OBE e não o cavaleiro era extraordinariamente insensível", disse ele.
Os Beatles, cada um recebeu o MBE em 1965 - John Lennon mais tarde devolveu como um protesto de paz.. Paul, a viúva de Harrison Olivia e filho Dhani não estavam disponíveis para comentar o assunto.

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

Ringo Starr disse que gosta de estar ocupado

Ringo Starr disse que esperava parar um pouco com All- Starr Band em 2013, para aproveitar o verão. Mas acabou fazendo uma turnê de fevereiro a março e, em seguida, de outubro a novembro de qualquer maneira.

Isso é uma prova e tanto da química que existia com essa formação especial do grupo, com Gregg Rolie, Todd Rundgren, Steve Lukather e outros, mas também para uma ética de trabalho que é típica de Ringo Starr desde que ele começou esta série de shows desde 1989.

"É um trabalho, estamos trabalhando - este é o nosso trabalho", diz Starr. "A coisa é, eu faço isso no luxo. Eu faço isso quando eu quiser." Quanto à forma o ex-baterista dos Beatles mantém tal agenda de shows ativa depois de todos esses anos, Ringo diz que ele veio para entender o processo.

"Há três etapas para estar na estrada - 'Uau, estamos na estrada ! ' 'Oh, Deus, eu estou na estrada' e 'Oh, não vai acabar'. Essas são os três estágios que você passa, e então você tem uma pausa, e eu me sinto como : 'Ei, vamos lá'."

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

sábado, 28 de dezembro de 2013

Paul McCartney vai ser pai novamente ?

Tabloides britânicos noticiaram recentemente que a parceira de Paul McCartney, Nancy Shevell, está grávida, depois de ela ter exibido algo que alguns interpretaram como uma "barriguinha de bebê". Segundo a reportagem, uma fonte próxima ao casal confirmou que eles aguardam um bebê.

A especulação corre solta que o cantor está à espera de um bebê com sua mulher de longa data, após ter sido vista com uma barriga saliente na noite de quinta-feira ( 26 dezembro 2013 ), durante um jantar romântico perto de sua casa.

Outra fonte relevou que "ela fez brindes duas vezes.. e bebeu água em vez de vinho", e acrescentou que é "extremamente incomum" fazer "brindes com qualquer coisa que não seja uma taça cheia de vinho". ( Caso você não saiba, mulheres grávidas não devem beber álcool. )

O representante do cantor disse aos jornalistas : "Eu não comento sobre sua vida pessoal", sendo assim, não confirmou nem negou. Isso fez com que diversas histórias sobre a suposta gravidez chegassem aos painéis de avisos e outros sites de mídia social nas últimas 24 horas. Agora, teremos que esperar para ver se a "barriguinha de bebê" e a "abstinência de vinho de grande visibilidade" são pistas fundamentais que, por fim, levam às notícias de "O Bebê mais famoso do ano".

Fonte : rádio BEATLEMANIA

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O concerto por Bangladesh

A música “Bangladesh” – lançada como compacto “Bangladesh / Deep Blue” lançado no dia 30 de julho de 1971, narra exatamente como surgiu a idéia para o primeiro concerto beneficenta da história do rock. Nessa época, George e Ravi Shankar estavam muito próximos. A religiosidade de Harrison também estava no auge. Com os olhos cheios de lágrimas, Ravi Shankar contou-lhe a história de Bangladesh, um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, país de origem de Ravi Shankar. Bangladesh vivia, e ainda sobrevive até hoje, flagelado pela fome e devastado pela guerra civil.

Ravi Shankar pediu a George para que, juntos organizassem um show cuja renda seria toda revertida em prol daquele país. George topou na hora.

Então, começaram a correr atrás de patrocínios e colaboradores. Tudo na base do amor e boa vontade. George convidou o maior número possível de amisgos músicos para participarem, entre eles, os outros ex-Beatles. “Pode ser que não apareçam todos, mas se 10% deles vier, será ótimo. Hare Krishna”. Disse George na época.

Apareceram Bob Dylan, Eric Clapton, Ringo Starr, Billy Preston, Leon Russel, Klaus Voorman, Jesse Ed Davis, o grupo ingles Badfinger entre outros além claro, do próprio George Harrison e Ravi Shankar. John Lennon e Paul McCartney não apareceram. Diz a lenda que John até havia aceitado o convite, mas quando soube que George não queria Yoko Ono no palco, pulou fora. Paul simplesmente não apareceu porque estava processando os outros três e não queria que ninguém confundisse nada como uma possível volta dos Beatles.

Os dois shows do “The Concert for Bangladesh” ocorreram na tarde e na noite de 1 de Agosto de 1971 no Madison Square Garden, em Nova York, e foram assistidos por mais de 40.000 pessoas. Foi o primeiro evento beneficente desse porte na história e arecadou no total US$243,418.51. Dinheiro que foi que foi administrado pela UNICEF. As vendas do álbum e do DVD continuam a beneficiar o fundo de George Harrison para a UNICEF.

“The Concert for Bangladesh” teve enorme repercussão pelo mundo inteiro. E, também, muitos problemas envolvendo principalmente seu lançamento em disco. A Capitol, distribuidora da Apple, gravadora dos Beatles, queria lançar o álbum triplo por ter George Harrison sob contrato. Mas a outra grande atração do concerto foi Bob Dylan, do cast da Columbia. Esta então passou a reivindicar os direitos de lançamento. A pendência se arrastou por longos meses, sendo vencida pela EMI, proprietária da Capitol.

O espetáculo chegou a sair em vídeo e depois em DVD em edição não autorizada. Em 2004 foi lançada a versão definitiva, em DVD duplo. O primeiro disco traz o show completo, que foi exibido nos cinemas como um documentário dirigido por Saul Swimmer. O segundo vem com um documentário recente sobre a história do Concerto Para Bangladesh, números musicais gravados durante a passagem de som e o show vespertino – na verdade, aconteceram dois espetáculos, à tarde e à noite –, e o making of do filme e do disco, com depoimentos dos profissionais envolvidos.

O ponto mais alto do show é o final da apresentação da noite, na útima canção - Bangladesh - George se emociona, tira a guitarra e deixa o palco ovacionado. Os músicos continuam quebrando o cacete, meio sem saber o que deviam fazer. Um final perfeito e adequado à uma obra-prima dessa grandeza.

Concerto completo :



Fonte : O BAÚ DO EDU

Fotos dos Beatles e outros famosos encontradas em baú estão à venda

John Lennon ao lado de Cynthia Powell
Uma "pequena fração" de centenas de fotografias de celebridades das décadas de 1960 e 1970 encontradas em um enorme baú, foram colocadas à venda.

Imagens dos Beatles em situações informais estão entre negativos e slides herdados por um parente da viúva do fotógrafo Philip Gotlop.

A venda está sendo organizada pela casa de leilão Addisons, em Barnard Castle, no noroeste da Inglaterra.

O leiloeiro Richard Edwards disse : "Essas fotos são absolutamente fascinantes, porque elas também captam os bastidores da vida das estrelas, como ensaios, viagens e momentos de lazer."

Philip Gotlop fazia, principalmente, fotos sensuais quando foi contratado para fotografar os Beatles nos estúdios de Abbey Road, em 1963. Depois disso, ele continuou a fotografar cantores, artistas e personalidades de TV durante os anos 1960 e 1970.

A venda inclui centenas de "grandes nomes", assim como muitos "não famosos", disse Edwards.

Edwards acredita que a maioria dos negativos do Philip Gotlop são inéditos.

Philip Gotlop começou a escrever manuais de fotografia na década de 1940. Seus títulos incluíram manuais profissionais, guias práticos e estudos sobre fotografias de nu e da "figura feminina".

Fonte : BBC BRASIL

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

John Lennon presenteou Paul McCartney com um bootleg

Os ex- Beatles Paul McCartney e John Lennon passaram atacando um ao outro em 1971. Macca lançou as pontas "Too Many People" e os comentários " Dear Boy" em seu LP Ram, ambos os quais foram destinadas a Lennon. John respondeu com a gravação mordaz "How Do You Sleep ?" No entanto, como o ano chegava ao fim, Lennon estava se sentindo nostálgico sobre seu antigo companheiro.

Em 01 de janeiro de 1962 os Beatles, se apresentaram com Pete Best na bateria, no momento, com 15 faixas em um estúdio de Londres para um teste para a Decca Records. Decca fez um dos maiores erros na história do rock, quando mais tarde recusaram ​​os Beatles. Em 1971, Lennon achou em um porão, um bootleg que havia as músicas dos Beatles gravadas no dia de Ano Novo de 1962 para a Decca e enviou uma cópia para Paul e Linda como presente de Natal.

O texto da mensagem de John e Yoko na caixa da gravação leia-se : "Feliz Natal! ( A guerra acabou se você quiser .....  ) Caro Paul Linda etc.
Este é o teste da DECCA !
Eu achei o bootleg e não a fita :
Eles eram um bom grupo imagine recusando ISSO !
com amor John + Yoko"

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

Enquanto George e Paul estavam assinando a separação dos Beatles, John estava na Disney World

Milhares de pessoas passam suas férias de Natal no Walt Disney World a cada ano. Quase 40 anos atrás , um desses turistas era John Lennon - e sua viagem incluiu um acontecimento histórico.

Em 1974, John estava no meio de sua separação de 14 meses de Yoko Ono - um período que ele chamou de "Lost Weekend" - e ele decidiu por um capricho levar o filho Julian e a assistente e namorada May Pang para o Magic Kingdom. Ele reservou um quarto no Polynesian Village Hotel, agora chamado de Disney Polynesian Resort.

Enquanto isso, em Londres e Nova York, os advogados tinham finalmente dado os últimos retoques na papelada contratual que iria solidificar a separação dos Beatles. O contrato era de quatro anos de produção , e os outros três Beatles estavam prontos para assinar.

Depois de anos de burocracia e milhões de dólares gastos, os documentos oficiais da dissolução foram elaborados e prontos para serem assinados no Hotel Plaza, em Nova York, em 1974. George e Paul tinham arranjado um vôo e estavam presentes, enquanto Ringo assinou os documentos necessários em um momento anterior, ainda na Inglaterra.

Assim como George, Paul, os advogados da Apple e gerentes de negócios agrupados em torno de uma grande mesa para dissolver a parceria, Ringo estava no telefone para confirmar que ele estava vivo. Enquanto isso, todos na sala estavam curiosos sobre o paradeiro de John. Mas Lennon estava em uma curta distância do Plaza Hotel.

Os advogados furiosamente trabalharam para achar o paradeiro de John. May Pang lembra da história :
Em 29 de dezembro de 1974, os documentos volumosos foram reduzidos para John na Flórida por um dos advogados da Apple.

"Pegue sua câmera", ele brincou comigo. Então ele chamou Harold para mais alguns pontos finais.
Quando John desligou o telefone, ele olhou melancolicamente pela janela. Eu quase podia vê-lo repetindo toda a experiência dos Beatles em sua mente.
Ele finalmente pegou a caneta e, no cenário improvável do Polynesian Village Hotel na Disney World, acabou com a maior banda de rock 'n' roll da história, simplesmente assinou John Lennon, na parte inferior da página.

E é assim que Walt Disney World deu testemunho de rock da história.

Fonte: DIÁRIO DOS BEATLES

Álbum Yesterday And Today que pertencia à Brian Epstein foi vendido por quase $20.000

A cópia do álbum Yesterday And Today de 1966, a famosa "capa do açougueiro", que pertencia ao empresário dos Beatles, Brian Epstein foi vendida por $ 19,999 no Ebay.
De acordo com o representante em memorabilia dos Beatles que vendeu o álbum, "Isso é facilmente a cópia mais importante de qualquer álbum que oferecido. É a primeira capa em estéreo original americano do álbum " Yesterday And Today" álbum que foi a cópia pessoal do empresário dos Beatles e grande amigo da banda, Mr. Brian Epstein"
Em janeiro de 2010, uma cópia fechada do álbum foi vendida no eBay por 26.099 dólares.

Itens raros dos Beatles são também uma das coleções mais quentes no mercado de hoje, muitas vezes, buscam quantidades surpreendentes.

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

Paul McCartney arrecadou £ 27.400.000 este ano

Paul McCartney fez £ 27.400.000 este ano
A empresa do cantor a MPL Communications ostentava um faturamento global de £ 27.400.000, só no Reino Unido fornecendo £ 5.400.000 dos lucros.

MPL é uma holding para os interesses de Paul, que lida com músicas solos do músico e detém os direitos sobre uma ampla gama de material com direitos autorais de compositores tão variados como Buddy Holly e Carl Perkins.

Além de lançar seu álbum de retorno aclamado pela crítica, 'NEW', no início deste ano, Paul colocou seu nome a uma variedade de esforços para ajudar a trazer o dinheiro.

O hitmaker tornou-se recentemente a primeira estrela do rock a patrocinar um torneio de sumô no Japão, pagar para ter o seu nome e capa de seu mais recente álbum impresso nas bandeiras durante a Kyushu Grand Sumo Tournament.

Ele que tem escrito canções em seu tempo livre, agora parou de escrever novas faixas porque ele tem tantas salvas que ele quer terminar antes de começar em outro lote.

Recentemente, ele disse : ''Eu estou resistindo a escrever mais músicas como eu tenho tantas. Tenho tudo do meu peito com 'New', e na próxima eu preciso ir na minha pilha de idéias e demos. ''Vai ser como limpar meu sótão - Eu sei que eu deveria fazê-lo, embora eu realmente não quis.''

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

Ouça 59 músicas dos Beatles que nunca foram divulgadas

Mais de 50 anos depois, a Apple Records – selo fundado pelos Beatles – resolveu liberar diversas músicas do início dos anos 1960 que nunca foram divulgadas oficialmente. Canções como “Thank You Girl”, “Money”, “From Me To You” e versões de ”She Loves You”, “A Taste of Honey” e “There’s a Place” fazem parte do acervo.

Todas as 59 músicas podem ser ouvidas gratuitamente no iTunes e estão disponíveis para download ( pelo valor de USD 39.99 ) na mesma plataforma. Para usufruir de todo o material, basta ter o iTunes instalado no computador e depois clicar neste link.

Ao todo são quase 60 gravações descartadas que somente agora estão disponíveis para audição. A maioria delas foi gravada na BBC no ano de 1963.

Fonte : paraiba.com.br

No novo lançamento dos Beatles, nem tudo é novidade para os fãs mais dedicados

Às vésperas de caducar o direito autoral sobre gravações mantidas inéditas por 50 anos, a Apple (a gravadora dos Beatles, não a gigante dos computadores) acaba de disponibilizar, via iTunes, a compilação “The Beatles bootleg recordings 1963”. São 44 músicas registradas na BBC e 15 extraídas de três sessões de gravação nos estúdios de Abbey Road, num total de 59 faixas. De acordo com a legislação europeia, o direito autoral sobre obra comercializada tem validade por 70 anos, quando então se transforma em obra de domínio público. Assim, com o novo lançamento, os Beatles têm os direitos sobre as faixas assegurados por mais 20 anos.

Se para alguns esse lançamento é motivo de celebração, certamente para os fãs mais dedicados do quarteto de Liverpool nem tudo é novidade. Tanto as gravações da BBC quanto boa parte dos registros de Abbey Road já haviam sido exaustivamente pirateadas, sobretudo nas caprichadas séries “The Beatles at the Beeb” e “Ultra rare trax”, surgidas nos anos 1980.

Há, contudo, um sabor especial na audição de uma tomada em estéreo inédita de “Misery”, por exemplo. Além disso, a compilação reúne gravações históricas, realizadas num momento peculiar da trajetória da banda. Em 1963, os Beatles lançaram seus dois primeiros LPs (“Please please me”, em março, e “With The Beatles”, em novembro) e saíram de Liverpool para conquistar todo o Reino Unido. Porém, o mundo só se curvaria ao charme de John, Paul, George e Ringo e se renderia à sua música a partir de 1964.

Dylan na origem da pirataria

Sobre esse antigo conceito de pirataria, é preciso lembrar suas origens. Em meados de 1969, quem visitasse algumas lojas de discos de Los Angeles poderia encontrar, entre os lançamentos, o disco “Great white wonder”, de Bob Dylan. Vinha embalado numa capa simples, que trazia apenas uma foto em preto e branco do rosto do artista, seu nome e o título do disco. Nos sulcos, gravações inéditas extraídas de fontes diversas, como ensaios, registros de estúdio e até mesmo de uma apresentação do cantor num programa de TV. A suposta gravadora, responsável pelo lançamento, atendia pelo nome de TMQ (ou Trade Mark of Quality).

O inusitado lançamento, à revelia do artista e de sua companhia discográfica, a antiga Columbia, tornou-se o primeiro disco “pirata” (ou bootleg, como é chamado em inglês) da era do rock. A novidade fez ruído, e a TMQ, que de boba não tinha nada, seguiu se servindo da realeza do rock, ao enfileirar, na sequência, um LP dos Beatles (“Kum back”) e um dos Rolling Stones, o notório “Liver than you’ll ever be”, que trazia, ainda fresco, um show da turnê que acabara de percorrer os EUA.

A repercussão e a popularidade desses lançamentos, sobretudo do disco ao vivo dos Rolling Stones, apontado com destaque em revistas especializadas, chamou a atenção de sua gravadora, a Decca. A companhia inglesa reagiu e se apressou para colocar nas ruas o disco “Get yer ya-ya’s out! The Rolling Stones in concert”, contendo registros ao vivo da mesma excursão de 1969, com intuito de abafar o lançamento pirata.

O fato é que o mercado para discos ilegais, contendo gravações inéditas ou registros de apresentações ao vivo, ainda que combatido pela indústria da música, floresceu e desde aquela época tem saciado a demanda de fãs e curiosos por esse material. Hoje, com a tecnologia disponível, é quase impossível evitar a enxurrada de gravações ao vivo que são postadas diariamente na internet.

Incapazes de extinguir a pirataria, as grandes gravadoras acabaram por aproveitar o filão. Passaram a vasculhar seus arquivos, em busca de gravações inéditas ou obscuras de seus principais artistas, com intuito de abocanhar parte desse mercado e minimizar o prejuízo provocado pela comercialização dos discos ilegais.

Até os Beatles, tão zelosos com sua estupenda obra, acabaram por autorizar lançamentos contendo gravações inferiores àquelas oficialmente aprovadas e lançadas ao longo de sua carreira. Entre elas, registros ao vivo na rádio BBC e tomadas distintas de faixas previamente editadas, como aparecem na série “Anthology”, de 1996.

Fonte : O GLOBO CULTURA

Lizzie Bravo conta como deixou uma 'gotinha de Brasil' na história dos Beatles

Lizzie sentada no Rols Royce de Lennon, no estacionamento dos estúdios
da EMI em Abbey Road, Londres. Foto : Acervo pessoal
Lizzie Bravo foi retratada como “a esperança de óculos” na canção “Casa no campo”, famosa na voz de Elis Regina, e já trabalhou com grandes nomes da música brasileira, como Milton Nascimento, Zé Ramalho e Joyce. Mas, talvez, a sua maior façanha tenha sido a de dividir o microfone com John Lennon e Paul McCartney na gravação de “Across the Universe”, quando tinha apenas 16 anos, nos lendários estúdios da EMI em Abbey Road, Londres.

Lizzie com John Lennon em 1967. Foto : Acervo pessoal
A faixa foi incluída na coletânea “No one’s gonna change our world”, no álbum “Rarities” e no segundo volume do disco “Past Masters”, dos Beatles - outra versão da música aparece no álbum "Let it be", lançado em 1970. Em 4 de fevereiro de 2008, exatamente 40 anos depois, a Nasa lançou a música ao espaço, pela primeira vez na história. 

A então adolescente carioca não imaginava o quanto a sua vida mudaria depois de uma sessão do filme “A hard day’s night – Os reis do iê iê iê”. Ao sair do cinema, ela já estava contaminada pela beatlemania. Com “Help!”, segundo longa estrelado pelos Beatles, não foi diferente. Em vez de se contentar com as fotos dos Fab Four nas páginas das revistas, a garota pediu aos pais uma viagem de presente de 15 anos e foi para Londres em fevereiro de 1967, sabendo que não voltaria tão cedo.

John e Lizzie ( á direita ) Foto : Acervo pessoal
“As pessoas até hoje não acreditam que você podia chegar perto deles”, conta Lizzie, que fazia parte de um grupo de fãs que frequentavam diariamente a porta do estúdio da EMI em Abbey Road - cenário que acabou eternizado na capa do álbum homônimo e derradeiro dos Beatles, lançado há 44 anos, em 26 de setembro de 1969. 

“A gente batia papo, às vezes uns mais longos que os outros. O Paul um dia me perguntou: ‘como é que você pode ser do Brasil se você tem um sotaque de Oxford ?’ Eu só tinha amigos ingleses lá.”
Gayleen e Lizzie em outubro de 2010 em Londres.
Foto : Acervo pessoal
Hoje, Lizzie lembra detalhes de quando McCartney reparou que ela tinha cortado o cabelo, ou quando começou a usar óculos iguais aos de John. “Era um convívio diário”, diz. A relação foi sendo construída à base de bom comportamento até que, em fevereiro de 1968, Lizzie e as amigas estavam esperando na entrada dos estúdios no momento em que Paul saiu lá de dentro e perguntou se alguém ali conseguiria sustentar uma nota aguda. A jovem, que sempre havia cantado no coral do colégio, se candidatou, levando com ela a amiga inglesa Gayleen Pease. 

Paul e Lizzie ( à direita ) Foto : Acervo pessoal
No estúdio estavam os quatro Beatles, o produtor George Martin, Mal Evans, Neil Aspinal, além do técnico de som e seu ajudante. Eles precisavam de uma voz aguda para um coro de “Across the universe”. “Foi bom nós sermos calmas, porque senão nem teríamos gravado, eles teriam mandado a gente embora do estúdio”, lembra Lizzie, que passou cerca de duas horas e meia ali e não recebeu nenhum pagamento pelo empréstimo da voz. 

Paul e Lizzie ( com um cigarro na mão,
à direita da foto ) Foto : Acervo pessoal
“Ficou um clima legal, foi gostoso. Não tirei a minha câmera da bolsa para fotografar, não pedi autógrafo, todas aquelas coisas que eu fazia no dia-a-dia, porque eu tive consciência de que aquele era um momento único. Eu estava participando de uma gravação com os quatro Beatles ao mesmo tempo, com todo mundo tocando ao vivo”, conta. 

Lizzie ( de vestido amarelo ) e amigas do lado de
fora dos estúdios da Abbey Road.
Foto : Acervo pessoal
Uma das características do quarteto de Liverpool, segundo Lizzie, era o humor. “Eles faziam muitas brincadeiras, muitas piadas. Durante a gravação, de vez em quando alguém falava uma frase e todo mundo começava a tocar. Então aquela frase, por pior que fosse, de repente virava um rock”, lembra. 

John e Lizzie. Foto : Acervo pessoal
“Eu tinha 16 anos e fiquei desbundada, mas a ficha só caiu muito tempo depois. Eu cantei no mesmo microfone com o John Lennon, depois com o Paul McCartney", diz a fã, que trabalhou como arrumadeira de hotel, entre outras atividades, para se sustentar durante a temporada em que passou na capital inglesa. "Ter saído do Leme, onde eu morava, e ir para Londres cantar com um ídolo, é surreal. Quando ouvi a voz da gente na versão remasterizada [lançada pela EMI no em 2009], fiquei toda arrepiada. Não ouço Beatles toda hora, mas quando escuto as músicas passa um filminho na cabeça.” 

As 'largadas' da Apple

Paul e Lizzie ( à esquerda ) Foto : Acervo pessoal
Dependendo da disponibilidade dos Fab Four, os temas das conversas com as meninas variavam. “Quando Paul lia coisas sobre o Brasil no jornal, ele vinha me contar : ‘tem enchente no Rio de Janeiro’.” Os Beatles, aliás, ganharam de Lizzie revistas sobre o Brasil e LPs de bossa nova, como um exemplar de “Os Sambeatles”, do Manfredo Fest Trio. E, mesmo quando não rolava muito papo com os músicos, a visita a Abbey Road sempre rendia um registro no diário das adolescentes. “Os Rolling Stones costumavam passar lá antes de sair com os Beatles para a 'night'. Vi até o Brian Jones [que morreu em julho de 1969].” 

Em troca de tanta dedicação, as fãs receberam de George Harrison a canção “Apple Scruffs”, que foi incluída no disco solo “All things must pass”. Na faixa, o músico canta e toca acompanhado por Bob Dylan na gaita. A letra diz: “Vejo vocês aí sentadas / Quem passa olha espantado / Como se vocês não tivessem pra onde ir / Mas eles não sabem nada sobre as Apple Scruffs / Vocês estão aí há anos / Vendo meus sorrisos e tocando minhas lágrimas / Faz tanto, tanto tempo / E eu sempre penso em vocês, minhas Apple Scruffs / Apple Scruffs, Apple Scruffs / Como eu amo vocês, como eu amo vocês”.

Lizzie explica o significado da homenagem. “As secretárias da Apple eram muito chiques, todas transadas, e a gente era muito criança e não tinha grana para se vestir daquele jeito. Era bem evidente que elas trabalhavam do lado de dentro e a gente ficava do lado de fora”, conta Lizzie. “Fã é sempre visto de uma forma meio pejorativa e essa música foi uma demonstração de muito carinho. Eles sempre foram muito fofos com a gente.”  

Gotinha de Brasil

“É interessante pensar que existe um pouco da Penha, onde eu nasci, no catálogo dos Beatles”, observa. “É uma gotinha de Brasil que está lá. Achei significativo termos ido para o espaço - os Beatles não foram sozinhos, eles levaram duas fãs.” 

Bota fã nisso : só de Lennon, o seu favorito, Lizzie já teve 16 autógrafos. “Fui criticada por certos fãs por ter vendido algumas coisas da minha coleção, mas pra mim é mais importante me lembrar do momento do que um pedaço de papel autografado.”

Para Lizzie, a separação do grupo, alguns anos depois, não surpreendeu. “O clima entre eles foi piorando até a dissolução, mas eu ainda peguei uma grande fase, em que eles estavam muito juntos. Depois a gente começou a perceber algo diferente, era óbvio. Eles passaram a não ir mais juntos ao estúdio, a gravar separados, o clima mudou. Todo mundo estava casado, com filho, a vida muda. Foi uma conjunção de fatores. Acabou sendo positivo, porque eles terminaram no auge.”

Boa parte das memórias de Lizzie Bravo devem sair em um livro, com previsão de lançamento para o próximo ano, com mais de 100 fotos inéditas e trechos de seus diários de adolescente. “São coisas muito singelas mesmo, de meninas e seus ídolos. Quando olho para as fotos, penso que elas não são só minhas.”

Fonte : G1 / Fotos e informações : Lizzie Bravo

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"Live and Let Die" estará na trilha sonora do filme "American Hustle"

A clássica 'Live And Let Die', dos Wings, fará parte da trilha sonora do filme "American Hustle".

O filme, dirigido por David O. Russell, - que acaba de ser indicado para sete Globos de Ouro - conta a história do vigarista Irving Rosenfeld, interpretado por Christian Bale. Bradley Cooper, Amy Adams, Jeremy Renner e Jennifer Lawrence também participaram do filme, que estreia nos cinemas americanos no dia 20 de Dezembro.

Ouça a versão ao vivo da música, tirada do álbum 'Good Evening New York City'!


Fonte : PaulMcCartney.com / Tradução : OS GAROTOS DE LIVERPOOL

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Brian Epstein será homenageado no Rock Hall of Fame

Empresário dos Beatles, Brian Epstein, vai receber o Prêmio Ahmet Ertegun para não-artistas com a classe do Rock 'n' Roll of Fame de 2014. Também receber o mesmo prêmio será o ex-gerente dos Rolling Stones, Andrew Loog Oldham. A cerimônia de posse será realizada no Barclays Center, Brooklyn em 10 de abril de 2014.

Vivek Tiwary, autor do próximo filme "O Quinto Beatle" sobre  Epstein, disse:  "Estou absolutamente encantado que 2014 verá Brian Epstein receber algum do reconhecimento que ele merecia tanto tempo como um dos grandes nomes do Rock 'N Roll. E acho que ele teria sido particularmente feliz por ser homenageado no mesmo tempo que o seu amigo e companheiro visionário Andrew Loog Oldham. Parabéns, Brian e Andrew !"
As atrações musicais para ser homenageado será KISS, Nirvana , Peter Gabriel, Hall e Oates, Cat Stevens e Linda Ronstadt. The E Street Band também receberá o Prêmio de Excelência Musical.

Indução de Epstein tem sido a fonte de muita campanha por fãs dos Beatles. O livro em quadrinhos "O quinto Beatle ", e o próximo filme de mesmo nome, que começará a ser rodado em 2014, fazem parte do esforço na tentativa de garantir Epstein um lugar mais proeminente na história da música.

Numa entrevista 1964, Epstein descrito vendo os Beatles pela primeira vez. Ele os descreveu como "quatro rapazes no palco, em vez scruffily vestidas de uma forma agradável possível, ou eu deveria dizer, da maneira mais atraente, jaquetas pretas de couro e jeans, cabelos longos, é claro, e bastante desarrumados, não muito consciente e não se importavam muito com o que pareciam."
Mas ele disse: "Eu acho que eles se preocupavam mais, mesmo assim, o que parecia ser."

Fonte : Examiner / Tradução : OS GAROTOS DE LIVERPOOL

Paul McCartney vira torcedor, pede camisa do Brooklyn Nets, mas fica sem


Paul McCartney esteve na noite de segunda-feira no ginásio Barclays Center, para assistir ao jogo entre Brooklyn Nets e Philadelphia 76ers (que acabou em 130 a 94 para os Nets).

Se o ex-Beatle deu sorte ao time da casa, ele não deu sorte para si mesmo.

Durante uma promoção no intervalo, em que membros dos Nets atiravam camisas para a torcida com um pequeno “canhão'', Sir Paul era um dos torcedores mais animados, e pediu incessantemente o prêmio, fazendo gestos e gritando.

Porém, um torcedor (muito) menos famoso sentado uma fileira à frente acabou ficando com a camisa, após esticar o braço e impedir que ela chegasse ao músico.

Restou a Sir Paul lamentar e continuar a torcer vestindo apenas um suéter.

Fonte : UOL ESPORTE

domingo, 15 de dezembro de 2013

[ OFF ] Arena Castelão recebe Stevie Wonder e Elton John em 2014

Ambos nunca se apresentaram na capital cearense
Depois das arquibancadas lotadas para megashows do ex-Beatle Paul McCartney e da diva Beyoncé, respectivamente em maio e setembro deste ano, 2014 vem se confirmando como outro período de atrações internacionais para a Arena Castelão. Segundo o colunista Alan Neto, em coluna assinada neste domingo, 15, o cantor, compositor e multi-instrumentista norte-americano Stevie Wonder será a primeira grande atração do estádio após os seis jogos da Copa do Mundo em Fortaleza.

O astro do soul, R&B, jazz e funk e autor de sucessos como “I just called to say I love you” e “Superstition”, Stevie pode ser o segundo megashow confirmado em Fortaleza em 2014. Conforme também antecipou Alan Neto em setembro, o astro pop britânico Elton John deve trazer o repertório de seu novo CD, The Diving Board, para Fortaleza no dia 26 de fevereiro. Tanto Elton John quanto Stevie Wonder nunca fizeram apresentações na capital cearense.

Com 63 anos de idade e mais de 50 de carreira, Stevie Wonder surgiu na década de 1960 como o prodígio da Motown, lendária gravadora da soul music norte-americana. Cego desde pouco após seu nascimento, Stevie chamava atenção tanto pela voz forte e doce ao mesmo tempo quanto pelo talento com instrumentos em mãos. Além dos vocais, o cantor toca teclado, gaita, bateria, baixo, congas, bongos, acordeão, harpeji e keytar, entre outros.
O músico está atualmente no Brasil como uma das grandes atrações do Circuito Banco do Brasil. Stevie já se apresentou em Brasília, no último dia 7 e terminou a miniturnê em São Paulo, no último sábado. Em sua visita, Stevie esbanjou simpatia como habitual e chegou a inclusive fazer uma pequena jam session com um saxofonista em um restaurante da capital brasileira.

Fonte : O POVO online

sábado, 14 de dezembro de 2013

Site faz petição para relançar filme "A Hard Day's Nigth" colorido em comemoração aos 50 anos

Os Beatles foram o grupo mais influente na história, sua influência ainda está por aí até hoje, então por que não honra o seu primeiro filme com um re-lançamento? Esta comédia é hilária em qualquer idade, e é preenchida com a música que mudou o mundo. Com John, "o inteligente", Paul, "o bonito", George, "o silencioso", e Ringo, "o engraçado", a beleza eterna dos Beatles pode ser lembrado por todos na cor, a atualização do 1964 versão em preto-e-branco. Mesmo o bobo na colina vai assistir, é sua hora de trazer os garotos de volta.

Assine sua petição aqui.

Fonte : OS GAROTOS DE LIVERPOOL

Paul fala sobre Nelson Mandela

Paul McCartney disse sobre Nelson Mandela "foi um dos grandes homens de todos os tempos", e ele queria ter conhecido.

Paul disse: "Eu particularmente admiro sua falta de rancor para com seus carcereiros, que eu acho que deu o tom para a transição da África do Sul para a democracia.

"Eu na verdade nunca cheguei a conhecê-lo, embora eu gostaria de ter feito e, de fato, eu diria que ele é o maior homem que eu nunca conheci."

Fonte : DIÁRIO DOS BEATLES

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Gravadora lança raridades dos Beatles para contornar lei do direito autoral na União Europeia

Uma série de gravações inéditas do início da carreira dos Beatles será lançada semana que vem no Reino Unido. Mas o que deveria ser motivo de comemoração para os fãs do Quarteto de Liverpool, na verdade é uma manobra para evitar que o material caia em domínio público, segundo o jornal inglês Independent.

“The Beatles Bootleg Recordings 1963” será lançado pela Universal Music apenas no iTunes e estará disponível a partir da terça-feira. O disco traz 59 gravações inéditas, entre versões de estúdio e apresentações na BBC.

O direito autoral na União Europeia estendeu de 50 para 70 anos a proteção para gravações sonoras, mas essa extensão não vale para material nunca lançado. Com isso, as gravadoras passam a ser obrigadas a lançar essas canções, normalmente versões não aprovadas, antes de chegar ao limite de 50 anos. Caso contrário, qualquer um que tenha acesso às fitas pode vender cópias delas sem pagar direitos.

Álbuns americanos dos Beatles serão lançados em caixa especial :

Como parte da celebração dos 50 anos da Beatlemania na América, a Capitol Records ressucitou um projeto iniciado em 2004, mas abandonado: o selo anunciou nesta quinta-feira que via lançar “The Beatles: The U.S. Albums”, uma coleção de 13 CDs que inclui as versões americanas dos álbuns do grupo lançados nos anos 1960, ou pelo menos aqueles com sequências de faixas diferentes (e em alguns casos mixagens diferentes) dos originais britânicos. A caixa será lançada em 21 de janeiro.

Os álbuns americanos são motivo de polêmica há décadas entre fãs dos Beatles. Muitos colecionadores preferiam que eles fossem esquecidos, argumentando que os discos britânicos refletem as sequências de canções e a qualidade de som que a banda aprovou. Nos EUA, os discos são mais curtos (normalmente 12 músicas, contra 14 no Reino Unido) e ganham reverb para refletir o que os executivos da Capitol consideravam o “gosto americano”. Como a Capitol excluía músicas e acrescentava singles (que não faziam parte dos discos britânicos), lançava depois compilações extras.

Para americanos mais velhos, no entanto, esses são os discos que eles cresceram ouvindo e muitos preferem essas versões. “Meet the Beatles”, primeiro álbum da Capitol, por exemplo, nos EUA traz quase só composições originais dos Beatles, com apenas uma cover (“Till there was you”), enquanto a versão britânica traz oito originais e seis covers. O “Rubber Soul” americano abre com “I’ve just seen a face”, que está no lado B do britânico “Help!”.

A nova caixa traz os discos “Meet the Beatles”, “The Beatles’ Second Album”, “A Hard Day’s Night”, “Something New”, “The Beatles’ Story”, “Beatles ’65”, “The Early Beatles,” “Beatles VI”, “Help!”, “Rubber Soul”, “Yesterday… And Today”, “Revolver” e “Hey Jude”.

Álbuns que são idênticos em suas versões americana e britânica — “Sgt.Pepper’s Lonely Hears Club Band”, “Magical Mystery Tour”, “Álbum branco”, “Yellow Submarine”, “Abbey Road” e “Let It Be” — não estão incluídos.

Fonte : O GLOBO CULTURA

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A história dos Wings

A trajetória de uma das maiores bandas dos anos 70
O Wings foi uma das bandas mais bem-sucedidas de seu tempo. Formado por uma estrela veterana do rock, sua esposa e um conjunto de músicos competentes, a ideia do líder do grupo era começar como um grupo realmente iniciante, sem aproveitar o peso de seu nome.

A origem das asas
Paul McCartney passou por um período difícil. Seu primeiro disco solo, gravado inteiramente sozinho, veio junto com o anúncio do fim da maior banda de rock de todos os tempos da qual fazia parte. Ele se refugiou em sua fazenda na Escócia e passou pela depressão associando o fim do grupo ao fim de sua carreira.

Aos poucos ele foi se reerguendo. Um segundo trabalho solo, Ram, foi lançado em 1971, e, apesar de algumas críticas negativas, trazia um Paul disposto a continuar fazendo música e mostrando seu dom para a concepção de álbuns elaborados. Um single de sucesso, “Another Day”, fez Paul perceber que ainda era capaz de produzir boa música.

Em Ram, Paul contou não apenas com a colaboração de sua mulher Linda nos vocais como decidiu experimentar músicos de Nova York, onde o disco foi gravado. Assim foram recrutados os guitarristas David Spinozza e Hugh McCracken e o baterista Denny Seiwell. O resultado foi ótimo. Paul se sentiu mais confiante para seguir uma carreira solo.

Uma peculiaridade de Paul McCartney era (e ainda é) sua paixão pelos palcos e por fazer parte de uma banda. Foi assim que ele começou na adolescência. Fora criado no mundo da música dessa maneira. E esse instinto ainda permanecia nele. O primeiro passo para a formação de uma nova banda foi convencer sua esposa a fazer parte do trabalho. Linda relutou de imediato. “Sou apenas uma fotógrafa”, disse ao marido. Ele garantiu que lhe ensinaria tudo o que precisava saber para se virar nos teclados. Paul precisava dela ao seu lado. Foi Linda que segurou a barra nos momentos mais difíceis. E ela encarou o desafio mesmo sabendo que seria bombardeada por todos os lados.

Em agosto de 1971, Paul entrou em contato com Hugh McCraken e Denny Seiwell, que trabalharam em Ram para formarem uma banda com objetivo de gravar e fazer shows. Seiwell aceitou o convite, mas o guitarrista McCraken recusou. Seu desejo era continuar apenas como baterista de estúdio. Então Paul se lembrou de Denny Laine.

Paul conheceu Laine ainda em 1965 quando este era membro do Moody Blues, grupo que abriu os shows dos Beatles durante a turnê inglesa daquele ano. Denny, que já não estava mais com o Moody, concordou em fazer parte da nova banda.

Paul instalou equipamentos de som em seu próprio celeiro para realizarem os primeiros ensaios. O local foi batizado de Estúdios Rude. E lá estava um grupo de músicos improvisando pela primeira vez. Denny Seiwell na bateria, Denny Laine na guitarra, Linda nos teclados e um Paul McCartney no contrabaixo a princípio estranhando não estar cercado dos antigos companheiros. Mas a banda entrosou logo de cara. Com o passar dos dias, os covers deram lugar às novas composições que Paul vinha trabalhando com Linda.

Certo dia Seiwell trouxe um tecladista experiente para a formação da banda. Um tal Paul Harris que tinha experiência nos palcos. McCartney não aceitou Harris no grupo afirmando que Linda seria a única nos teclados. Aparentemente, os demais não haviam se dado conta de que a mulher do líder, que estava grávida, realmente estaria dos discos e nos shows. Eles notaram seu desempenho amador no instrumento e concluíram que era apenas questão de incluir um profissional. Mas Paul estava no comando. Apesar de querer formar uma banda, não trabalharia exatamente com a mesma democracia de outrora. Ele poderia fazer do seu jeito.

E assim a banda seguiu ensaiando até entrarem nos estúdios Abbey Road para gravar o primeiro álbum. Paul acabou gravando boa parte dos teclados, embora Linda estivesse ativamente em diversos vocais, além de trazer a influência do reggae e o apoio que o marido tanto precisava para seguir em frente.

Em setembro de 1971, Linda entrou em trabalho de parto para dar a luz à segunda filha do casal, Stella (eles já tinham Mary, além de Heather, fruto do primeiro casamento de Linda). Na maternidade, Paul começou a meditar sobre o nome da banda. Em um daqueles momentos de reflexão aliados à permissão para a mente viajar, ele simplesmente visualizou asas. Asas de anjo. Tão logo o médico veio lhe dar a notícia de que esposa e filha recém-nascida estavam bem, Paul decidiu optar pela imagem de asas e batizar sua nova banda como Wings.

Em dezembro foi lançado o álbum Wings Wild Life. A crítica não gostou muito e o público, em geral, pareceu não dar muita atenção. Mas isso não fez Paul desistir de seu próximo passo: Seguir estrada a fora. Eles precisavam de um outro guitarrista para compor a formação que se apresentaria ao vivo. Denny Laine indicou Henry McCullough que havia tocado no Spooky Tooth e com Joe Cocker (inclusive em Woodstock).

O início de 1972 foi a preparação para os shows. Paul queria que a banda começasse “de baixo” como se fossem jovens estreantes no mundo da música. Paul alugou uma van para os instrumentos e uma caminhonete para o grupo. Com alguns ajudantes viajando junto, ele pôs em prática sua ideia de “volta ao básico”, oferecendo apresentações em cada Universidade no norte da Inglaterra por onde passavam. Portanto, a iniciativa ficou conhecida como a “Turnê Universitária”.

O desejo de tocar em locais pequenos vinha desde 1968 e ele sugeriu isso aos Beatles mais de uma vez, mas nenhum deles concordou. Anos mais tarde, John Lennon comentou sobre isso. “Eu meio que admiro o jeito como Paul começou a partir do zero formando uma nova banda e tocando em pequenos salões de dança. Porque era isso que ele queria fazer com os Beatles. Ele queria que experimentássemos aquilo de novo. Esse foi um dos problemas… Não era o que eu queria fazer”. (John Lennon, Revista Playboy, 1980)

A estreia ocorreu na Nottingham University. Linda, visivelmente nervosa, esqueceu os acordes iniciais no teclado, mas logo se recuperou. A banda se mostrou entrosada e Paul com vocal vigoroso. Eles se divertiram. Apresentaram as músicas novas e encerram com “Long Tall Sally”, único lampejo de lembrança de outros tempos.

A turnê seguinte, entre julho e agosto, já se mostrou algo mais profissional. Com programação de agenda e devida divulgação, o Wings se apresentou na França, Alemanha, Suécia e Holanda. O grupo enfrentou altos e baixos na estrada. Apesar da ideia de banda iniciante, o peso do nome Paul McCartney era o suficiente para despertar a atenção.

Polêmicas
Em 1972, três músicas gravadas pelo Wings causaram polêmica e discussão na imprensa. “Give Ireland Back To The Irish” foi lançada em compacto em fevereiro. O tema era uma reação ao conflito ocorrido em 30 de janeiro na Irlanda do Norte por conta da invasão britânica que culminou no massacre de 14 manifestantes e mais 26 feridos. Esse fato ficou conhecido como Domingo Sangrento (Bloody Sunday). Paul adotou uma postura até então atribuída apenas a John Lennon e compôs esta canção em defesa dos irlandeses.

Entretanto, a BBC proibiu a faixa em sua programação para não alimentar discussões políticas. Esta censura e a frieza da crítica em relação ao single teriam feito Lennon desistir de lançar um compacto ao vivo com a sua “The Luck Of The Irish”, sobre o mesmo assunto.

Apesar de esse fato colocar Paul como mais um símbolo radical contra a guerra, ele preferiu fazer algo totalmente oposto em seu próximo lançamento. Trata-se de uma versão açucarada da cantiga infantil “Mary Had A Little Lamb”. Mesmo os integrantes da banda acharam estranha aquela gravação extremamente pop. Provavelmente Paul estava apenas mostrando o seu lado paterno cantando para as filhas pequenas, com direito a um videoclipe colorido para acompanhar.

O ano seguiria com mais uma faixa que chamou a atenção. “Hi Hi Hi” trazia Paul e sua banda Wings em um excelente número de rock’ n’ roll, porém, a letra com supostas conotações sexuais e alusão à drogas garantiram mais uma censura da BBC. Todos ouviam o refrão como “We’re gonna get high, high, high” (Vamos ficar chapados/drogados). Mas a proibição também gera notoriedade. A faixa fez sucesso tanto na Inglaterra quanto nos EUA e o Wings estabelecia seu nome em ascensão.

No dia 10 de agosto daquele ano, Paul teve seu primeiro grande problema com a polícia. Na Suécia, as autoridades descobriram um pacote de haxixe encomendado por Paul. Eles prenderam o astro logo após o show em Gottenburgo. Todo o grupo foi conduzido à delegacia e a notícia, incluindo fotos de Linda algemada, se espalhou pelo mundo inteiro.

Não seria a única vez que isso aconteceria. Ainda em 1972 a polícia descobriu uma plantação de maconha na fazenda de Paul e o músico se limitou a dizer à imprensa que não sabia exatamente do que se tratava. Anos mais tarde houve a prisão no Japão por posse de drogas que o deixaria enjaulado por nove dias. E já na década de 80, outra prisão em Barbados.
Banda em fuga
1973 trouxe um novo disco do Wings, Red Rose Speedway. Uma produção mais sofisticada de uma banda de veteranos já com alguma experiência em conjunto. Entre os números de rock, vaudeville e baladas, Paul sempre sabia exatamente como queria que fossem gravados os arranjos de suas composições e instruía os músicos como deveriam tocar suas respectivas partes. Mas, Henry McCullough resolveu desafiar as instruções do líder e questionou se poderia tentar um solo de guitarra para “My Love” durante um intervalo instrumental da faixa. Paul concordou e ficou boquiaberto com o desempenho do guitarrista. O solo foi perfeito, e a canção, lançada como single fez sucesso no mundo todo e ainda é uma das mais belas músicas de Paul McCartney.

Mais uma obra bem sucedida veio a seguir. Paul compôs o tema para o novo filme de James Bond, “Live And Let Die”. A gravação proporcionou o reencontro com George Martin que produziu a faixa. O sucesso da música foi estrondoso e Paul aproveitou o momento para realizar um especial de TV chamado “James Paul McCartney” no qual pela primeira vez interpretou canções suas da época dos Beatles.

Agora o Wings era uma banda estabelecida. Paul nutria certa paixão por desafios e coisas diferentes. A ideia para o próximo disco era gravá-lo em um local exótico. Então ele pegou uma relação de estúdios que a EMI possuíam ao redor do mundo e se decidiu por Lagos na Nigéria.

Quando tudo parecia que ia bem, vieram os problemas internos. Durante os ensaios das novas músicas no estúdio de Paul, antes da viagem à África, Henry McCullough abandonou o grupo. Ele vinha se sentido limitado por Paul. Não tinha liberdade para atuar como guitarrista do jeito que queria e após uma discussão anunciou seu desligamento do Wings.

O baterista Denny Seiwell também não se sentia muito confortável. Seus ganhos como membro do grupo ainda eram os mesmos de quando aceitou o convite para os primeiros ensaios no estúdio da fazenda. Seiwell também se preocupou com as gravações do disco com um guitarrista a menos, visto que os arranjos eram grandiosos demais para os membros restantes. Paul garantiu que preencheria as partes que caberiam a Henry. Mas no último minuto antes de embarcarem, Seiwell desistiu. Com a pressão e a insatisfação financeira avisou por telefone que estava fora da banda. 

A princípio, Paul sentiu os ecos do fim dos Beatles o assombrando. Mas logo se encheu de um entusiasmo único de gravar o melhor disco do Wings, mesmo com o grupo reduzido a ele, Linda e Denny Laine. Assim, o trio partiu para a Nigéria. Em certo sentido, foi melhor para Paul que assumiria o controle do álbum por completo.

Eles levaram o engenheiro de som Geoff Emerick para as sessões. Tiveram que literalmente reformar o estúdio de gravação para que se pudessem gravar algo decente. Em uma das noites da estadia em Lagos, Paul e Linda foram abordados por bandidos que portavam facas. Mesmo com os apelos de Linda que insistia em dizer que a vítima era um músico famoso, os criminosos levaram dinheiro, câmeras fotográficas, as fitas demo do novo disco e as letras impressas. Por sorte, depois de tantos ensaios, Paul guardava em sua memória boa parte das músicas novas.

Em outra ocasião, músicos locais invadiram o estúdio e acusaram Paul de roubar a música africana. Paul conversou com os invasores e mostrou algumas gravações que realizaram para provar que não estavam surrupiando nenhum som nativo dali (embora a influência local seja claramente percebida em trechos de pelo menos duas faixas).

Mesmo com todos esses contratempos, o trio seguiu os trabalhos com um Paul muito obstinado e ansioso para conceber o seu próprio “Sgt. Pepper” ou “Abbey Road”.  O fato de dois integrantes terem abandonado o grupo apenas serviu para alimentar a inspiração do tema central: Band On The Run. Assim batizado, o álbum chegou às lojas em dezembro de 1973 e se tornou um clássico atemporal. Aclamado por muitos como o melhor trabalho de Paul, ou mesmo de um ex-beatle. Keith Moon, baterista do The Who elogiou o trabalho de bateria do disco e perguntou a Paul quem era o responsável pelas baquetas. Paul respondeu “por acaso sou eu”. Isso prova que a versatilidade de Paul é realizada com competência.

Entretanto, para seguir na estrada era preciso um novo baterista e um guitarrista. Assim, Geoff Britton foi contratado para assimir as baquetas enquanto os solos de guitarra ficaram sob a responsabilidade do jovem Jimmy McCulloch. Em plena Nashville, Tennessee, a nova formação do Wings gravou o compacto “Junior’s Farm”/ “Sally G.” (esta com bastante inspiração country), além de “Walking In The Park With Eloise”, composta por Jim, o pai de Paul. Britton acabou durando pouco na banda. Não se encaixava com os demais e logo seria substituído pelo norteamericano Joe English.
O auge
Paul, Linda, Denny, Jimmy e Joe, a formação mais marcante do Wings, entrou em estúdio para gravar uma nova leva de composições. Venus And Mars é repleto de músicas boas. Paul estava inspirado e a banda definitivamente entrosada e pronta para sair em turnê. O fim das gravações do álbum, que seria lançado em maio de 1975, foi marcado por uma festa a bordo do navio Queen Mary em Los Angeles que teve entre os convidados George Harrison em seu primeiro encontro público com Paul desde 1969.

Então o Wings caiu na estrada. Inglaterra, Escócia, Austrália, Dinamarca, Alemanha, Holanda e França viram uma banda de rock com um show empolgante, um repertório cheio de sucessos e muito vigor no palco. Mas não era de se estranhar que os maiores comentários acerca da turnê eram de que Paul estava cantando algumas músicas dos Beatles também.

Nessa época, ele tentava conciliar a boa fase do Wings com os rumores de que os Beatles poderiam se reunir. Uma tarefa difícil. Embora negassem a tal reunião, nessa época os quatro andavam às boas e viam uns aos outros com alguma frequência. A mídia e o mundo sabiam disso, mas nada conspirava para que os quatro se juntassem ao mesmo tempo. “Sempre tem três querendo e um de nós não. E cada vez é um diferente”, disse Lennon em 1974.

Paul vivia um momento excelente com o Wings. Começaram aos poucos, conquistaram fãs, produziram hits, cresceram e se estabeleceram. 1976 trouxe um novo album, Wings At The Speed Of Sound. Um disco competente e também democrático. Os demais membros da banda tiveram mais espaço (inclusive em vocais solo). O single extraído, “Silly Love Songs” foi direto para o topo das paradas nos EUA. O que significaria caminho livre para incluir a América na turnê. Após 10 anos, Paul estava nos palcos norteamericanos mais uma vez. E o sucesso foi absoluto. Foram dezenas de shows lotados sendo que o de Seattle em 10 de junho foi inteiramente filmado e transformado no filme “Rock Show”.

Após a turnê, Paul começou a fazer planos para 1977. Após o lançamento de um disco triplo ao vivo, a banda começou a ensaiar um álbum de inéditas em Londres. Mas, Paul teve mais uma ideia para local de gravação: em barcos nas Ilhas Virgens. Ele alugou uma frota de barcos e em um deles montou o estúdio.

Em pouco tempo, o guitarrista Jimmy McCulloch abandonou o grupo. Seu estilo boêmio regado à drogas pesadas não combinavam com a disciplina exigida por Paul. Pouco tempo depois, o baterista Joe English também deixou a banda alegando sentir necessidade de ficar definitivamente em seu lar nos EUA. O Wings se viu novamente reduzido a um trio. Mas, Paul, Linda e o fiel Denny Laine finalizaram o álbum London Town e o single de maior sucesso da banda, “Mull Of Kinture”. Esta canção se tornou a mais vendida na Inglaterra (quebrando o recorde de “She Loves You” dos Beatles) e fez um enorme sucesso nas rádios em uma época em que o punk era a moda predominante entre os jovens na terra da Rainha.

Paul parecia já acostumado à alteração de membros da banda. E como seu objetivo era sempre estar no palco, era apenas questão de recrutar novos músicos para compor o núcleo. Laurence Juber e Steve Holly ocuparam as vagas de guitarrista e baterista, respectivamente. Com covers de praxe para entrosar a banda, eles logo começaram a trabalhar em arranjos para as novas composições de Paul em 1978.

Lançado em junho do ano seguinte, Back To The Egg apresentou canções bem gravadas, rock’n’roll (inspirado no punk?), experimentos sonoros, faixas mais leves e a poderosa “Rockestra Theme” com participação de um conjunto de estrelas do rock como David Gilmour (Pink Floyd), Pete Townshend (The Who), John Paul Jones e John Bonham (ambos Led Zeppelin), Gary Brooker, Howie Casey e outros.

Uma série de shows foi realizada na Inglaterra e Escócia entre novembro e dezembro de 1979. Em 29 de dezembro uma participação do Wings no Concerts For People Of Kampuchea seria a última apresentação da banda.
O fim
O Wings tinha uma turnê de 10 dias pelo Japão no início de 1980. Mas assim que Paul desembarcou em Tóquio no dia 16 de janeiro, foi detido com meio quilo de maconha. Ele passou nove dias na prisão e o escândalo se espalhou pelo mundo. Os demais membros da banda e equipe retornaram decepcionados à Inglaterra no dia 21. Linda ficou em Tóquio até Paul ser libertado. A turnê foi cancelada e o futuro do Wings se tornou incerto.

De volta à Inglaterra, Paul permaneceu em casa trabalhando em gravações que vinha experimentando desde o ano anterior. As faixas com refrões esquisitos, sintetizadores, violões e demais instrumentos tocados apenas por Paul eram a princípio para testar o novo equipamento. Convencido por amigos que ouviram as gravações, Paul lançou o material em maio com o inevitável título McCartney II, recordando seu primeiro álbum solo lançado 10 anos antes no qual também tocava tudo sozinho. O single “Coming Up”, que o Wings já apresentava ao vivo na última turnê, se tornou um sucesso. A experiência da prisão japonesa inspirou a faixa “Frozen Jap”. O incidente também inspiraria Denny Laine que batizou seu álbum solo de “Japanese Tears”, lançado em dezembro.

Paul reuniu o Wings para ensaiar um novo álbum em outubro de 1980, embora, aparentemente, não estivesse muito entusiasmado com isso. Paralelamente, Paul estava trabalhando em “We All Stand Together” para o desenho animado Rupert com produção de George Martin. Logo Paul pediu a Martin pra produzir seu novo disco.

George Martin estipulou condições para trabalhar com Paul. Além de ser o produtor supremo, escolheria também os músicos para as gravações. Apenas Denny Laine foi convidado a participar. Paul aceitou e, aos poucos, foi ficando claro que não se trataria de um álbum do Wings e sim de um trabalho solo. Talvez não tão claro para Laine que estava acostumado a fazer parte do trio que compunha o núcleo da banda.

John Lennon foi assassinado. A notícia chocou todo o mundo e deixou Paul McCartney extremamente abalado. A única coisa que ele poderia fazer era prosseguir na música. George Martin abriu um estúdio na Ilha de Montserrat chamado AIR Studios. Ali, no início de 1981, Paul se cercou de convidados como Ringo Starr, Stevie Wonder, Carl Perkins, Eric Stewart (10CC), além de Denny Laine e outros músicos.

Em março, Paul, Linda e Denny Laine participaram dos backing vocals de “All Those Years Ago”, composta por George Harrison em homenagem a John Lennon e que também contou com Ringo na bateria. Foi a última colaboração de Laine com os McCartneys. O fim do Wings foi anunciado oficialmente em abril de 1981.

Em seguida, Paul finalizou o disco sozinho com George Martin e lançaria o trabalho em abril de 1982 com o título Tug Of War que incluía o tributo a Lennon, “Here Today”. O álbum seguinte, Pipes Of Peace de 1983 contava com algumas sobras de “Tug Of War” e, consequentemente, resquícios da participação de Denny Laine. Então, ele começou a falar mal de Paul e entrou em franca decadência, somente reencontrando o ex-parceiro mais de 10 anos depois, e publicamente em 2007 quando ambos assistiram a um show do UB40.

Paul continuou sua carreira solo com álbuns e turnês de sucesso. Linda morreu vítima de câncer em abril de 1998 após uma batalha de três anos contra a doença. Em 1997, o evento americano denominado Beatlefest contou com a presença de Denny Laine, Laurence Juber e Steve Holly, da última formação do Wings tocando juntos. Em 2007 e 2010 a reunião se repetiu com Laine, Juber e Denny Seiwell (este da primeira formação).

A Antologia do Wings foi realizada em 2000 e chamada de Wingspam. Paul preparou o especial de TV e contou a história de sua lendária banda dos anos 70 sem a participação de nenhum outro ex-integrante. Sobretudo, o Wings era de Paul. Era seu conceito de banda. Conceito que jamais abandonou por completo. Até hoje, mesmo apresentando-se como artista solo, Paul não deixa seu brilho ofuscar os músicos que o acompanham no palco. Ele nunca diz “quando eu toquei em tal lugar”, por exemplo. Ele sempre fala em nome de uma banda, “quando NÓS tocamos”, “NÓS adoramos tocar no Brasil”, etc.. Long live Wings! Long live Paul !

Fonte : THEBEATLES.COM.BR / Escrito por Adailton Lacerda