segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Keith Richards chama álbum dos Beatles de “lixo”

O guitarrista Keith Richards, dos Rolling Stones, fez duras críticas ao álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", dos Beatles, lançado em 1967 e considerado um dos melhores albuns de todos os tempos. Em uma entrevista à revista Squire, ele afirmou que “os Beatles eram ótimo quando eram os Beatles”, mas que no disco em discussão não havia muito deles na música. “Eu acho que eles se empolgaram. Se você faz parte dos Beatles nos anos 1960, você apenas se deixa levar. Algumas pessoas pensam que é um álbum genial, mas eu acho que é uma monte de lixo”, explicou o músico, que comparou o disco do quarteto de Liverpool com "Their Satanic Majesties Request", dos Stones.

Em outra parte da entrevista, o guitarrista falou sobre o baixista Bill Wyman, que deixou a banda em 1993. Ele teria se queixado sobre uma placa na estação de Dartford, onde Richards conheceu Mick Jagger. "Mick no outro dia veio até mim e disse, 'Você acredita nessa m*, cara? Bill Wyman está reclamando sobre a placa na estação de Dartford'", afirmou o guitarrista. "Eu disse, 'Uma placa? Pensei que tínhamos uma estátua.'" (A placa foi posteriormente retirada e será substituída por um tributo reformulado para a banda.)

Bill Wyman teria ficado ressentido com a ideia de que o guitarrista e Jagger foram considerados os fundadores dos Stones. "Bill não estava lá quando a banda foi formada", disse. "Ian Stewart formou a banda (e) nós gravitávamos em torno dele. Bill era peculiar, um filho da p* engraçado... Eu acho que Mick enviou uma carta falando sobre isso, porque Bill veio de uma cidade chamada Penge. 'Bill se há uma placa na estação de trem de Penge dizendo que você foi um membro fundador dos Roling Stones, você acha que nós reclamaríamos?' Mas Bill, nós amamos você, meu caro, e ele foi um baita baixista. Nós não dissemos para ele ir embora”.

Fonte: Correio do Povo

[Off] É Ferro na Boneca!, álbum de estreia do Novos Baianos, será reeditado após 45 anos

Disco voltará às lojas em LP de 180 gramas, como parte da coleção Clássicos em Vinil, da Polysom
O álbum de estreia do Novos Baianos será relançado pela Polysom, como parte da coleção Clássicos em Vinil. Lançado originalmente entre 1969 e 1970, o disco É Ferro na Boneca! volta às lojas em formato de vinil de 180 gramas.

Há 45 anos, quando saiu a primeira versão de É Ferro na Boneca!, o grupo ainda assinava sua obra como Novos Bahianos (com o “h” antes do “i”). O Novos Bahianos era formado apenas por Moraes Moreira, Baby Consuelo, Luiz Galvão e Paulinho Boca de Cantor, à época.

O primeiro disco da banda é resultado direto da parceria entre Moraes e Galvão, que assinaram todas as 13 canções do álbum – e cuja faixa-título chegou a tocar com relativo sucesso no rádio. O Novos Baianos lançou na mesma época os compactos Colégio de Aplicação (1969) e Volta Que o Mundo Dá (1970).

Nos 45 anos que se passaram da gravação do álbum, o Novos Baianos adquiriu status de um dos nomes mais importantes da história da música popular brasileira, após lançar o maior disco nacional em todos os tempos – Acabou Chorare, de 1972, segundo a Rolling Stone Brasil.

Fonte: Rolling Stone

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Morre, aos 94 anos, figurinista de "Os Reis do Ié-Ié-Ié" e "Help!"

Atriz Ursula Andress e a figurinista Julie Harris nos bastidores de "Casino Royale", de 1967
A figurinista Julie Harris, responsável pelas vestimentas dos filmes com os Beatles "Os Reis do Ié-Ié-Ié" (1964)  e "Help!" (1965), morreu neste sábado (30), aos 94 anos, em Londres.

Apesar de trabalhar em filmes britânicos desde 1947, ela ganhou fama na década de 1960 ao conseguir expressar a revolução das décadas pelas roupas.

Harris também trabalhou em "Live and Let Die" (1973), do James Bond, assim como em "Casino Royale", de 1967.

Sobre "A Hard Day's Night", ela disse: "Eu devo ser uma das poucas pessoas que podem afirmar terem visto John, Paul, George e Ringo nus".

No documentário sobre o filme, a figurisnista ainda contou que os Beatles não entendiam nada de continuidade. "Eles não entendiam por que não podiam entrar no guarda-roupa e dizer: 'vou usar isso hoje'. Se eles tinham usado um terno ontem, teriam que repetir a roupa hoje".

Fonte: Uol

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Brian Epstein, o homem que lançou os Beatles, ganha filme

Empresário e descobridor do quarteto de Liverpool terá sua vida retratada em longa produzido por Simon Cowell, jurado do reality show americano 'The X Factor'
Jurado do reality show de calouros The X Factor, Simon Cowell irá produzir um filme sobre a vida de Brian Epstein, chamado de "quinto beatle" por sua importância para a banda que descobriu e ajudou a projetar. The Fifth Beatle, o longa, é previsto para 2016.

A película é adaptação da história em quadrinhos que conta como Epstein descobriu os garotos de Liverpool no porão de um bar da cidade e os conduziu ao sucesso global. Vivek J. Tiwary, criador da graphic novel, é o responsável pelo roteiro adaptado, e assina a produção ao lado de Cowell.

Esptein viu os Beatles pela primeira vez em 1961 no Cavern Club. Então, foi atrás de gravadoras de Londres para o grupo, mas foi rejeitado durante seis meses. Após esse período, convenceu George Martin, diretor da EMI Parlophone, a contratá-los.

Em 1997, Paul McCartney disse que, se alguém tivesse que ser chamado de quinto beatle, "essa pessoa seria Brian". Em comunicado, Vivek J. Tiwary mostrou empolgação por contar uma história que ele considera pouco conhecida: "Estou muito animado para trazer a história não contada de Brian Epstein para os cinemas".

Fonte: Veja

domingo, 19 de abril de 2015

Paul McCartney e Ringo Starr sobem juntos ao palco no Rock And Roll Hall of Fame

Ex-baterista dos Beatles entrou para o Hall da Fama do Rock como artista solo, e ganhou homenagem em Cleveland, nos EUA. Miley Cyrus e Joan Jett também se apresentaram no evento
Paul McCartney e Ringo Starr fizeram a alegria dos fãs dos Beatles ao subir juntos ao palco da 30ª edição da cerimônia Rock And Roll Hall of Fame, em Cleveland, Ohio, nos Estados Unidos. O evento, realizado na noite de domingo (18), foi marcado pela inclusão de Ringo no Hall da Fama do Rock como artista solo.

O ex-Beatle já havia recebido o título em 1988, mas como membro da banda de Liverpool. Agora Ringo foi reconhecido pela carreira que seguiu após o fim do grupo, tendo lançado quase duas dezenas de discos. Os outros três antigos membros dos Beatles, John Lennon, George Harrison e Paul, já faziam parte do Hall da Fama com suas carreiras solo.

Ao ser homenageado, Ringo disse ser uma grande honra fazer agora parte desse time. "Eu dava uma entrevista quando eles me perguntaram: 'Por que demorou tanto?'. Respondi que não tem nada a ver comigo. Você precisa ser convidado a entrar. De qualquer forma, eu fui aparentemente convidado e agora estou adorando", declarou ele no palco do evento.

Outros artistas que ganharam homenagem na edição deste ano foram Lou Reed e Bill Withers, além da banda Green Day. Nos palcos, se apresentaram a cantora pop Miley Cyrus, com um modelito que deixava a barriguinha seca à mostra, ao lado da lendária Joan Jett.

Confira as boas-vindas de Paul McCartney pra Ringo Starr para o Rock And Roll Hall Of Fame como artista solo:

"Ringo Starr nasceu em Liverpool em uma idade muito precoce, e teve uma infância difícil. Realmente difícil, mas ele tinha uma bela mãe, Elsie, e uma lindo padrasto Harry. Ambos tinham grandes corações, pessoas boas, e adoravam música. Então, em algum momento durante essa difícil infância, Ringo ganhou uma bateria. Ringo tinha uma bateria! E foi isso. Agora ele era um baterista.

Mais tarde, ele se juntou a um grupo chamado Rory Storm and the Hurricanes. E vimos esses caras quando estávamos em Hamburgo. E Ringo era como um músico profissional. Estávamos apenas curtindo por lá e fazendo algumas coisas, mas ele tinha uma barba - que é profissional. Ele tinha um terno. Muito profissional. E ele sentou em um bar e começou a beber o uísque Bourbon. Nós nunca tínhamos visto alguém como ele. Era como um músico adulto.

De qualquer forma, fizemos amizade com ele, e ele costumava aparecer no final de noite, quando estávamos tocando, e ele pedia muitas músicas, por isso ficamos próximos. E uma noite, em seguida, nosso baterista Pete Best, não estava disponível, por isso, Ringo assumiu. E eu me lembro do momento. Quero dizer, Pete foi ótimo, e tivemos bons momentos com ele. Mas eu, John e George, que Deus abençoe eles, estávamos na linha de frente e agora atrás de nós tinha esse cara que nunca tínhamos tocado juntos antes, e eu me lembro do momento em que ele começou a tocar - Eu acho que foi Ray Charles, "What'd I Say" e a maioria dos bateristas não conseguiam tocar direito a parte da bateria. Foi um pouco difícil de fazer, mas Ringo acertou em cheio. Yeah - Ringo acertou em cheio! E eu me lembro do momento, ali de pé e olhando para John e, em seguida, olhando para George, e o olhar em nossos rostos era como, dane-se. O que é isto? E esse era o momento, que foi o início, realmente, dos Beatles.

De qualquer forma, depois começamos a esta grande jornada dos quatro rapazes de Liverpool. Tocamos em salões de festas e clubes em torno de Inglaterra, e tivemos um pouco de trabalho na Europa, e, em seguida, finalmente, viemos para a América. E lá estávamos nós, hospedados no mesmo quarto. Eu não era uma criança super-protegida, mas eu tinha meu pai e minha mãe criando eu e meu irmão.

Então, de repente, estava hospedado em um quarto de hotel com um homem estranho. Isso realmente nos uniu. Mas era uma coisa bonita, uma coisa maravilhosa. Finalmente, fomos ao The Ed Sullivan Show, e ficamos realmente famosos. Foi tão bonito.

Como todos os outros bateristas dizem, ele simplesmente é algo tão especial. Você vê essas outras bandas, eles estão olhando preocupados para o baterista, se ele vai acelerar, se vai diminuir o tempo. Com Ringo, você não tem que olhar e se preocupar.

É uma grande honra pra mim induzi-lo para o Rock and Roll Hall of Fame em Cleveland hoje à noite!"

Confira outras fotos da cerimônia:
A apresentação de Paul McCartney e Ringo Starr no Rock And Roll Hall Of Fame será exibido no Brasil no dia 31 de maio na HBO.

Fonte: Revista Quem e Paul McCartney Brasil

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Como John Lennon e Cynthia Powell se conheceram

Cynthia Powell começou a estudar na Liverpool College of Art em setembro de 1957. Ela acabara de completar 18 anos e estava feliz por, depois da morte de seu pai, ter a chance de estudar arte. Já no primeiro ano, Cynthia começou a namorar Barry, um antigo colega de escola. Barry era considerado o “Romeu” do bairro, de modo que Cynthia virou motivo de inveja entre as meninas que os conheciam. No final do primeiro ano, ela teve de escolher em que áreas se especializaria. Cyn optou pela área gráfica, mas também se inscreveu nas aulas de caligrafia, duas vezes por semana.
Cynthia e sua cunhada, em 1956
Cynthia começou o seu segundo ano de faculdade ainda mais eufórica e feliz. Sua aparência estava mais suave e delicada, – muito por ter dispensado os serviços de uma amiga cabelereira de sua mãe, que nunca fizera o que se pedia  -, comprou calças pretas de veludo e as trocou pela saia em tweed e passou a ficar o maior tempo possivel sem óculos, mesmo que para isso tivesse de descer em pontos de onibus errados ou não conseguir ler as notícias da faculdade.

Todos os lugares estavam ocupados para a primeira aula de caligrafia do ano quando entrou na sala um teddy boy com as mãos nos bolsos do casaco, andar preguiçoso e parecendo entediado. Ele se sentou em uma cadeira, atrás de Cynthia, que estava desocupada, deu um tapinha em suas costas, fez uma careta estranha e disse “Oi, eu sou John”. Cyn apresentou-se, enquanto o professor, que ja havia começado a aula, olhava com um olhar desaprovador. Cynthia já havia visto John na faculdade inúmeras vezes, mas nunca haviam se falado. Eram completamente diferentes. Enquanto Cyn não perdia aula e corria para casa quando ela terminava, John matava aula frequentemente para ir à pubs com os amigos.

John nunca levava nenhum material e, logo que as atividades da aula começaram, ele deu outro tapinha nas costas de Cyn para pedir um lápis e uma borracha emprestados. Depois dessa dia, frequentemente John se sentava atrás de Cynthia para pedir tudo que precisasse. Embora, na maior parte do tempo, John não fizesse nada além de brincadeiras, fazendo os outros rirem. Ele não havia optado por fazer caligrafia, mas fora obrigado depois que todos os outros professores se recusaram a admiti-lo. John dizia para quem quisesse ouvir que não queria estar alí, e fazia de tudo para atrapalhar: provocando os outros, fazendo comentários maldosos sobre o professor ou provocando gargalhadas generalizadas com seus desenhos engraçados. Cynthia nunca pensou em se aproximar de John. Para ela, ele não passava de mais um rapaz de aparência delinquente, calças apertadas e um velho casaco surrado que mal tirava do corpo. Ela estava apavorada com a idéia de virar mais uma vítima dos comentários francos de John. E isso não demorou para acontecer. Logo ele começou a chamá-la de “Senhorita Powell” e a zombar de suas roupas elegantes e do sotaque refinado.
Logo na primeira vez que John zombou de suas roupas, Cynthia saiu correndo da sala no final da aula. Estava com o rosto vermelho de raiva e desejando que ele desaparecesse. Mas, algumas semanas depois, ela começou a ficar ansiosa pelas aulas de caligrafia, já que era o único lugar em que se encontravam. Ela corria para as aulas procurando por John. O seu jeito desinteressado e o humor mordaz começaram a fasciná-la. Ele era agressivo, sarcástico e rebelde. Aparentava não ter medo de ninguém e podia rir de tudo e de todos.
O primeiro elo entre John e Cynthia foi criado em razão da miopia que compartilhavam. Logo estavam rindo do azar e dos erros que cometiam por não enxergarem direito e não demorou muito para passarem as aulas de caligrafia conversando. John costumava chegar à aula com um violão pendurado nas costas e disse à Cyn que estava em uma banda chamada The Quarrymen. Depois da aula ele ficava tocando canções de Chuck Berry, Bo Diddley ou Lonnie Donegan. Foi na música que Cynthia conseguiu ver um outro lado de John Lennnon: seu rosto ficava suave e perdia toda a expressão de cinismo.

Na metade do segundo ano escolar de Cynthia, ela percebeu que estava se apaixonando por John. Foi então que ela começou a se censurar. Não podia, de forma alguma, pensar na possibilidade de um teddy boy se interessar por ela. Entretanto, isso mudou num dia em que todos os outros haviam saído da sala de aula e ela estava juntando as suas coisas. John estava sentado a alguns metros com seu violão no colo. Ele começou a tocar “Ain’t She Sweet”, música que, anos mais tarde, seria regravada pelos Beatles.

“Oh, ain’t she nice?
  Well look her over once or twice.
  Yes I ask you very confidentially: 
  Ain’t she nice? 
  Just cast an eye 
  In her direction. 
  Oh me oh my, 
  Ain’t that perfection?”

A música nem havia chegando ao fim e Cynthia já estava vermelha. Deu uma desculpa qualquer e saiu correndo da sala. O olhar fixo de John em Cyn enquanto tocava a música parecia declarar tudo que ele sentia. Ela contou para Phyl, uma amiga em comum, o que tinha acontecido e Phyl tratou logo de dizer que ele não era o seu tipo e que não fosse tão estúpida em achar que poderiam ter alguma coisa. Phyl e John moravam perto e iam juntos para a faculdade no ônibus 72. Embora tivesse que lhe emprestar dinheiro para a passagem com frequência, ela gostava dele, mas achava que ele não tinha nada a ver com Cynthia. Além do mais, já estava de casamento marcado com Barry, mas os seus planos com ele ficavam cada vez mais para segundo plano. Cyn fazia de tudo para não ver Barry e sonhava acordada com John durante a semana inteira, esperando pelas aulas de caligrafia, que pareciam demorar cada vez mais.

As coisas começaram a mudar quando Cynthia viu John olhando para uma menina na hora do almoço. Ela estava com uma saia preta apertada e um longo cabelo loiro. Depois de assobiar, John comentou com um amigo “Ela parece muito a Brigitte Bardot”. No sábado seguinte, Cyn foi até o mercado e comprou a última tinta em tom loiro da Hiltone e pintou o cabelo. Na segunda feira, logo ao chegar no colégio, ela percebeu que o plano deu certo quando John comentou “Olhe só para você, Senhorita Hoylake”. Certa tarde, os alunos foram chamados ao auditório para uma discussão. John se sentou próximo de Cynthia, e ela teve certeza de que estava realmente apaixonada por ele quando, em um gesto puro de amizade, Helen Anderson – uma amiga em comum entre eles – se inclinou para a frente e passou a mão carinhosamenteem seus cabelos. Cyn sentiu um ciúme que nunca acontecera antes. Mas, embora fossem colegas de caligrafia e conversassem sempre durante a aula, passavam o tempo livre na faculdade com grupos diferentes de amigos e se ignoravam o tempo inteiro. Para Cynthia, John era completamente inalcançável.
As férias já estavam chegando e a turma estava agitada. Alguém decidiu sugerir que fizéssem uma festa na hora do almoço, antes de partirem. Um professor, Arthur Ballard, deu permissão para usarem a sua sala, com a condição de que pudesse ir também. Os alunos arranjaram um toca-discos e dividiram as despesas com as cervejas. Cynthia achava que John não iria à festa, mas estava ansiosa pelo recesso escolar e determinada a superar sua paixão por ele. No dia da festa, fazia muito calor e o sol invadia a sala. Os alunos empurraram as mesas e cadeiras para um lado, arrumaram as comidas e as bebidas e colocaram alguns discos para tocar. Cerca de quinze pessoas estavam na festa. Àquela altura, vários romances estavam aparecendo. Então, John entrou na sala. Cynthia sentiu seu rosto queimar e seu estômago contorcer, enquanto fingia que não tinha notado sua presença. Ele caminhou diretamente em sua direção e disse “Você quer se levantar?”. Cyn estava vermelha de vergonha, mas se levantou para dançarem juntos. Enquanto um disco de Chuck Berry tocava, John gritou “Você gostaria de sair comigo?”. Ela ficou tão nervosa com a inesperada proposta que disse “Desculpe, mas estou noiva de um rapaz em Hoylake”. Cynthia queria que o chão a engolisse quando disse isso, sabia que tinha soado arrogante. Então, John gritou “Porra, eu não pedi para você casar comigo, pedi?”. Ele virou as costas e saiu. Cyn ficou arrasada achando que tinha estragado tudo até que, duas horas depois, no fim da festa, John e seus amigos a convidaram para ir, junto com sua amiga Phyl, à um pub que os alunos constumavam frequentar. Ela tratou de convencer Phyl de que deveriam ir e seguiram para o Ye Cracke.
Cynthia e John ao lado do pub Ye Cracke
O Ye Cracke Pub estava cheio e mal conseguiam conversar em meio a algazarra. Cynthia e Phyl nunca tinham ido ao pub. Elas sempre iam para casa depois das aulas, como boas garotas que éram. Elas estavam fascinadas com a vida social estudantil: o barulho, as risadas, a atmosfera excitante. John estava em um canto com dois amigos e não fazia menção de se aproximar. Elas encontraram alguns amigos e estavam conversando, mas depois de alguns black velvets – a mistura de cerveja Guinness com sidra – Cynthia começou a ficar tonta e decidiu que era melhor pegar o trem para casa. Ela estava triste e desapontada por John não ter conversado com ela. Achava que ele a convidara para ir ao pub apenas por diversão. Porém, quando ela estava caminhando em direção à porta, ele a chamou, zombou dizendo que era uma freira e a pediu para ficar. Phyl disse que precisava ir embora e perguntou se Cyn iria junto. Ela sabia que Phyl não aprovava John, mas se ele quisesse que ela ficasse, ela ficaria. Cynthia sorriu, como se estivesse pedindo desculpas por ficar. Phyl deu de ombros e seguiu em direção à porta. Eles tomaram mais dois drinques e depois ele sussurrou “Vamos”. Quando saíram do pub, já havia escurecido e a rua estava calma e deserta, então John a beijou. Um beijo longo e apaixonado. Ele disse que seu amigo Stuart tinha um quarto para o qual poderiam ir. Ele apertou sua mão e a puxou estrada abaixo. Cyn estava tão feliz por saber que ele sentia a mesma coisa por ela e por estar com John que, naquele momento, teria ido para qualquer lugar que ele a levasse.
A casa de Stuart era um quarto amplo, sem cortinas, um colchão no chão e roupas, material de pintura, pacotes de cigarro vazios e livros espalhados por todos os lugares. Eles não podiam ter se importado menos com a bagunça. Foram para o colchão e fizeram sexo pela primeira vez, durante toda a hora seguinte. Cynthia viu aquela máscara de durão desaparecer enquanto estavam deitados entregues um ao outro. Quando terminaram, John disse “Caramba, Srta. Powell, isso foi uma coisa e tanto. Que história é essa de estar noiva, então?”. Cyn disse que seu romance havia terminado. John sorriu e confessou que a achava incrivelmente atraente e que a desejara desde o início do semestre. Então, John acrescentou “Aliás, chega de ‘Srta. Powell’. De agora em diante, você é Cyn”.
Cynthia, John e Julian, o único filho do casal
Eles voltaram bruscamente à realidade quando Cynthia percebeu que estava prestes a perder o último trem para casa. Se vestiram às pressas e correram juntos para a estação. Se despediram com um beijo rápido e Cyn entrou no vagão. Enquanto ela acenava da janela, John gritou: “O que você vai fazer amanhã, e no dia seguinte, e no outro dia?”. Ela não pensou duas vezes e gritou de volta: “Ficar com você!”.

Fonte: Beatlepedia

Paul McCartney evita escrever canções sobre sexo: "Gosto mais de fazer do que cantar"

Paul McCartney afirmou em entrevista à revista Q Magazine divulgada nesta terça-­feira que evita "escrever canções sobre sexo" e que "o banheiro é um dos lugares" onde encontra inspiração para compor.

"O mais importante na hora de compor é começar a escrever. Qualquer coisa, inclusive se a primeira frase não valer para nada. O segredo é começar. No entanto, o truque para acabar uma canção é estar sozinho. Eu gosto dos banheiros", disse McCartney, de 72 anos.

Ele, que acaba de colaborar com o rapper americano Kanye West na canção All Day, afirmou que prefere evitar escrever canções relacionadas com o sexo.
O sexo é algo que prefiro fazer, não gosto tanto de cantar sobre isso", respondeu McCartney ao ser questionado sobre a canção de 1972 Hi Hi Hi, que lançou com os Wings e foi proibida na BBC.
Hi Hi Hi foi feita em uma época na qual o que o povo fazia era sexo e usava drogas. Suponho que cantar sobre o sexo não é um dos meus estilos", acrescentou o de Liverpool.

"Quando estou zangado não encontro uma forma de passar essa raiva para uma canção. Pois com o sexo ocorre o mesmo", explicou.

McCartney revelou também que começou a acreditar nos signos e que atribui seu talento na hora de compor canções ao fato de ser de Gêmeos.
"Todos os Gêmeos têm duas caras. Se você escutar minhas canções, verá que também são apreciados dois estilos diferentes, Ebony and Ivory, Hello Goodbye. Nunca acreditei nisso, mas agora estou começando a pensar que talvez isso seja real", afirmou.

Fonte: Os Garotos de Liverpool

Morre Cynthia Lennon, primeira esposa de John Lennon

John Lennon e Cynthia em 1964
Cynthia Lennon, ex-mulher de John Lennon, morreu nesta quarta-feira, aos 75 anos. Nascida Cynthia Powell, a inglesa deu à luz Julian, filho mais velho do ex-beatle, e enfrentava uma batalha contra o câncer. Julian estava ao seu lado em sua casa, em Maiorca, na Espanha (assista abaixo a um vídeo publicado por ele em homenagem à mãe, ao som da canção "Beautiful", de sua autoria).

A notícia foi dada por Julian em sua conta no Twitter. "A família está agradecida pelas orações. Por favor, respeitem sua privacidade neste momento difícil".

Cynthia e John se conheceram em uma aula de caligrafia, ainda no fim dos anos 1950, na faculdade. Os dois ficaram juntos até 1968, quando o músico a deixou para se casar com Yoko Ono. Cynthia publicou duas biografias contando sua vida ao lado de John, desde antes da fama, até o seu auge como um dos líderes dos Beatles. No livro "John", lançado no Brasil em 2009, ela forneceu impressões do jovem Lennon marcado pela morte precoce da mãe (quando ele tinha 14 anos) e pela criação por uma tia durona, Mimi. Cynthia já tinha publicado um livro, "A twist of Lennon", em 1978, mas o classificava como "superficial".

Em sua biografia mais recente, Cynthia contou que sua família e amigos foram contra o relacionamento, no início: aquele rapaz metido a músico, que não dava atenção às aulas, não era para ela. Reação típica da classe média do interior da Inglaterra da época. Mas ela surpreendeu ao confessar que, se soubesse das consequências que a paixão por Lennon acarretaria, teria "dado meia-volta e me afastado dele para sempre".
Cynthia Lennon posa com cópias da autobiografia "John"
A vida ao lado de John Lennon foi uma montanha-russa do começo ao fim, por motivos diversos: após superar a pequena diferença social — nem a mãe de Cynthia nem a tia de John aprovavam o namoro —, veio a falta de dinheiro. Como ninguém tinha casa, o sexo era feito nas dunas da praia de New Brighton ou em um apartamento emprestado por um amigo.

Quando a antiga banda de Lennon, os Quarrymen, começou a se transformar nos Beatles (ainda com Pete Best na bateria), Cynthia conheceu personagens como Paul McCartney e George Harrison. O último, segundo ela, era alvo de algum desprezo da dupla: "George era o garoto que os seguia. (...) Eles o toleravam porque ele era bom, mas o tratavam com ar de superioridade e com frequência o ignoravam quando estavam absorvidos em algo juntos".

A ascensão dos Beatles, segundo Cynthia, foi alegre, apesar da ralação a que os músicos eram submetidos. Cynthia contava que, antes de começar a trabalhar com o empresário Brian Epstein, que foi essencial em sua escalada rumo ao estrelato, os Beatles faziam brincadeiras no palco, dançavam, comiam e bebiam durante os shows, e frequentemente tocavam versões de 20 ou 30 minutos de suas músicas.

Os shows mais enxutos, os cabelos e os terninhos são, segundo Cynthia, obra de Epstein. O empresário, para quem ela costumava se rasgar em elogios, foi um grande amigo de Lennon, e ela rechaçava categoricamente as frequentes insinuações de uma relação homossexual entre os dois.
As duas mulheres e os dois filhos de John Lennon posaram juntos em 1989
Cynthia culpava as drogas pela derrocada do casamento com John. Segundo ela, não só ele tomava o ácido diariamente como levava dezenas de pessoas estranhas para drogar-se com ele na casa do casal, que já tinha, na época, o pequeno Julian. O temperamento estourado do músico também era frequentemente citado para justificar o deterioramento da relação.

No fim dos anos 1960, Yoko Ono já tinha entrado na vida de Lennon: certa vez, Cynthia dizia, chegou de viagem e encontrou os dois sentados no chão, vestindo roupões, olhando-se, numa espécie de ritual. Lennon tentou despistar, mas logo trocou a velha companheira pela nova, não sem antes pedir que um amigo, Alex, tentasse seduzir Cynthia, para que depois ele pudesse processá-la por adultério. Ele também ameaçou acusá-la de tê-lo traído com o italiano Roberto Bassanini (que depois, de fato, se casaria com ela), mas desistiu.

Assim como muitos fãs dos Beatles, Cynthia não aliviava a barra de Yoko. A culpa por ter se tornado um péssimo pai (para Julian) e ex-marido após o divórcio do casal era creditada à artista japonesa. Antes um homem doce e amoroso com a família, John teria passado a não fazer a menor questão de ver o filho (ele chegou a ficar três anos sem um único telefonema), além de deixar uma pensão ínfima.

Cynthia se casou outras três vezes e, além de Inglaterra e Espanha, morou na na Irlanda, no País de Gales e na França. Nas redes sociais, o músico Paul McCartney, baterista Ringo Starr e Yoko Ono prestaram homenagens a Cynthia:
 "Estou muito triste com a morte de Cynthia. Ela foi uma ótima pessoa e uma mãe maravilhosa para Julian. Ela tinha um forte entusiamos pela vida e eu sinto orgulho de como nós duas nos mantivemos firmes na família Beatles. Por favor, juntem-se a mim para mandar amor e apoio para Julian neste momento tão triste", escreveu Yoko em seu site.

 "Paz e amor para Julian Lennon, Deus abençoe Cynthia. Amor, Ringo e Barbara".
 "A notícia da morte de Cynthia é muito triste. Ela foi uma mulher adorável que eu conhecia desde a juventude em Liverpool. Ela foi uma boa mãe para Julian e todos sentiremos a falta dela, mas eu sempre terei ótimas lembranças do nosso tempo juntos", escreveu Paul em seu site.

Fonte: O Globo

quarta-feira, 25 de março de 2015

Lollapalooza em Chicago anuncia Paul McCartney no line-up

A organização do Lollapalooza em Chicago anunciou nesta quarta-feira (25) mais de 130 atrações, entre elas Paul McCartney, Metallica e Florence and the Machine. Essa é a primeira aparição do ex-Beatle no Lollapalooza e também a primeira vez que o Metallica é headliner desde 1996.

Sam Smith, the Weeknd, Bassnectar, Alabama Shakes, Tame Impala, TV on the Radio, Death From Above 1979, A$AP Rocky, Flying Lotus, Hot Chip, e the War on Drugs também estão na programação do evento, que acontece entre os dias 31 de julho e 2 de agosto.

Em comum com a quarta edição do Lollapalooza São Paulo, a 11ª edição do festival que tem Chicago como cidade-sede norte-americana desde 2005, também terá alt-J, Dillon Francis, Marina and the Diamonds e DJ Snake.

Programação do Lolla SP
O festival que acontece em 28 e 29 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, tem como principais atrações Jack White, Pharrell Williams, Robert Plant, Calvin Harris, Skrillex, The Smashing Pumpkins, Foster the People e Bastille.

O Lolla Day, ingresso que dá direito a apenas um dia do festival, custa R$ 340 (inteira) e R$ 170 (meia-entrada). Ele está à venda no site da Tickets For Fun (clique aqui para acessar), na bilheteria do Citibank Hall, em São Paulo (Av. das Nações Unidas, 17.955 – Santo Amaro) e em pontos de venda autorizados em todo o país (clique aqui para acessar).

Além disso, estão disponíveis os ingressos do 2º lote do Lolla Pass, que dá direito aos dois dias de festival. O Lolla Pass custa R$ 660 (inteira) e R$ 330 (meia-entrada).

Veja, abaixo, o mapa do Lollapalooza 2015 e horários e palcos de cada show.

Fonte: G1

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Lou Reed nunca gostou dos Beatles e The Doors

Em uma entrevista de 1987 divulgada nessa terça-feira (17), o ex-líder do Velvet Underground disse que achava a banda britânica um lixo
Lou Reed nunca gostou dos Beatles e deixou isso bem claro em uma entrevista ao jornalista Joe Smith, em 1987, que só foi revelada nessa terça-feira (17).

"Eu nunca gostei dos Beatles. Eu achava que eles eram um lixo. Se você me perguntar de qual Beatle eu gostava, eu vou dizer que não gostava de nenhum", disse o líder do Velvet Underground na entrevista, que ganhou uma versão animada em um especial da PBS.

Ainda na conversa, o músico contou que a intenção do Velvet Underground era elevar as músicas de rock’n’roll e levá-la aonde nunca havia chegado.

"Do meu ponto de vista, as outras bandas da época não chegavam aos nossos tornozelos", disse. "Elas eram estúpidas e pretensiosas, e quando elas queriam soar artísticas, ficavam piores", finalizou o cantor, citando o The Doors.

Lou Reed morreu em outubro de 2013, aos 71 anos, vítima de uma doença no fígado.

Fonte: Portal Beatles Brasil

domingo, 22 de fevereiro de 2015

[Off] Ex-baixista da Legião Urbana é encontrado morto

Renato Rocha, Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá, integrantes da primeira formação da Legião Urbana.
O ex-baixista da banda Legião Urbana Renato Rocha, 53 anos, foi encontrado morto neste domingo em um hotel no Guarujá, em São Paulo. A polícia acredita que a causa da morte tenha sido uma parada cardíaca. Renato Rocha já tinha declarado que tinha problemas com drogas e tinha voltado aos palcos no ano passado.

O irmão do músico, Roberto da Silva Rocha, deu detalhes pelas redes sociais: "a governanta Silvana que cuida de Renato Rocha ela foi ao quarto, chamou ele não atendeu, abriram a porta ele estava caído. A polícia fez a vistoria não tinha sinais de violência nem drogas, foi ataque cardíaco e seu corpo está no IML, estamos aguardando mais informações..."

Conhecido por Negrete ele fez parte da primeira formação da banda ao lado Renato Russo e Dado Villa-Lobos. No ano passado. Em sua página do facebook, há uma mensagem do fã-clube “Legião Jovem”: "Nossos sentimentos à familia dele... Vai com os anjos, RenatoRocha, vai em Paz... Força ao seu casal de filhos, sua netinha que nasceu a pouco, ao seu pai e aos seus irmãos, irmãs, sobrinhos, sobrinhas e demais familiares... Dias de luto legionário..."

Fonte: Diario de Pernambuco

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Fotos raras dos Beatles e dos Rolling Stones nos anos 60 estão à venda

Beatles desembarcam de avião em 1964
Uma coleção recém-descoberta de fotos raras e íntimas dos Beatles e dos Rolling Stones foi colocada à venda no site eBay.

As imagens foram clicadas pelo fotógrafo Bob Bonis, que gerenciou as turnês americanas das duas bandas de 1964 a 1966. Os arquivos incluem imagens nunca vistas de uma sessão de gravação dos Stones no lendário estúdio da Chess Records em Chicago e as únicas fotos tiradas de perto de um show que os Beatles fizeram em 1965, em um estádio de Minnesota. As informações são do site da revista NME.

As fotografias ficarão disponíveis para compra pelos próximos dois anos, em uma edição limitada de impressões, com preços a partir de US$ 175. Se a edição se esgotar, as fotos não serão impressas novamente, segundo o site.

"O eBay conecta os vendedores a coisas que eles amam, e os Beatles e os Rolling Stones são inequivocadamente duas das mais reverenciadas bandas de todos os tempos", disse Gene Cook, gerente-geral do e-Bay Marketplaces. "Essas imagens oferecem um acesso a bastidores de momentos verdadeiramente incríveis, muito humanos", completou.

No último mês de novembro seis imagens da icônica sessão de fotos que deu origem à capa do disco "Abbey Road", dos Beatles, foram vendidas por 180 mil euros em um leilão em Londres. Feitas em 8 de agosto de 1969 pelo fotógrafo Iain Macmilla, as seios fotos foram clicadas em um período de apenas 10 minutos.

Fonte: Uol

Clique AQUI para ver o restante das fotos.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Paul McCartney se tornou outra pessoa desde o incidente com seu helicóptero no ano passado

Paul e sua esposa Nancy na premiação do Grammy 2015
Desde que Paul McCartney quase virou o terceiro Beatle a morrer, quando enganou a morte em um terrível acidente de helicóptero no ano passado, o cantor se tornou outra pessoa, segundo a revista americana OK!.

O cantor de 72 anos e sua esposa, Nancy Shevell, de 53, estavam viajando para Londres à sua casa de East Sussex, durante um mal tempo. De acordo com um investigador, o piloto perdeu dois avisos e sua altura caiu. No último minuto, o piloto - que ficou momentaneamente desorientado - virou o helicóptero e evitou árvores e uma queda catastrófica. Após duas tentativas falidas de pousar, ele conseguiu pousar 25km depois.

Fontes disseram que essa experiência fez com que o ex-Beatle se tornasse um homem mais religioso e mais agradecido com a vida.

"Não que ele já não fosse assim, mas esse incidente o deixou até mais calmo, menos voraz com sua vida e carreira", afirma a fonte.

Fonte: ofuxico

As grandes parcerias de McCartney (sem Lennon)

Paul, Linda e Michael Jackson em 1983
As parcerias de Paul McCartney estão entre os assuntos mais comentados do ano no mundo pop. Já foram reveladas as com Kanye West (“Only One”) e com Rihanna (“FourFiveSeconds”, que também conta com a participação do rapper). O trio, inclusive, se apresenta na cerimônia do Grammy, que acontece esta noite. Mas o eterno beatle não para e já tem um novo trabalho pela frente, avisa Lady Gaga. Segundo ela, Macca a convidou para um projeto secreto, ainda sem qualquer previsão de ser lançado.

O britânico adora se aproximar de artistas de outras gerações. Em 2013, ele participou do projeto de estreia de Dave Grohl como diretor de cinema. Ao lado dos três integrantes remanescentes do Nirvana, compôs “Cut Me Some Slack” para o documentário Sound City. No mesmo ano, os quatro fizeram um show na terra natal do grunge, Seattle, e tocaram, além da criação do quarteto, algumas músicas dos Beatles.

Ou seja, Lennon pode ter sido seu parceiro mais importante (e qual parceria na história da música bate essa?), mas Paul seguiu fazendo música com outros artistas após a dissolução dos Beatles. Billboard Brasil lista cinco dobradinhas dele que merecem ser lembradas.

Paul McCartney e Michael Jackson:
“Era Natal e eu estava em casa quando o telefone tocou e uma vozinha falou comigo. Perguntei quem era. ‘É o Michael’!, ele disse. Achei meio esquisito, mas ele continuou, ‘Michael Jackson!’. Depois me perguntou: ‘Quer fazer alguns hits?’ E eu respondi: ‘sim, claro!’”. Desse jeito engraçado, McCartney explicou como começou a parceria com o Rei do Pop a David Letterman, em 2009. Além de gravar “Girlfriend”, de autoria de McCartney, Jackson ainda contou com a companhia do beatle para escrever “Say Say Say” e “The Man” (ambas do álbum Pipes Of Peace, de McCartney), e ainda dividir os vocais em “The Girl Is Mine”, de Thriller. A parceria terminou quando Michael comprou os direitos da maior parte das canções dos Beatles.

Paul McCartney e Stevie Wonder:
Escrita por Paul, “Ebony And Ivory” é uma música de união contra o racismo, que faz referência às teclas brancas e pretas do piano. A dobradinha com Stevie Wonder chegou ao número 1 nas paradas britânicas em 1982 e passou sete semanas na primeira posição do Hot 100. Integra o repertório de Tug Of War (1982) e tocou tanto nas rádios que hoje é considerada cafona. 28 anos após seu lançamento, a dupla apresentou “Ebony And Ivory” para uma plateia na Casa Branca, em 2010. Obama estava presente e aprovou.

Paul McCartney e David Gilmour:
O líder do Pink Floyd já era amigo do beatle e de Linda McCartney na década de 70, quando os três curtiam shows dos Rolling Stones (ou seria Led Zeppelin? Não se sabe ao certo) e fumavam maconha, como indica uma célebre foto. Em 1999, Gilmour se colocou na condição de músico de apoio e gravou Run Devil Run, primeiro projeto do amigo após a morte de Linda, em 1998. Na bateria estava Ian Paice, que fez fama no Deep Purple. Também vale destacar o belo solo de Gilmour em “No More Lonely Nights”, hit de 1984 de Macca.

Paul McCartney e Elvis Costello:
Os ingleses começaram a compor juntos em 1987 para o álbum Flowes In The Dirt (1989), de Macca. A parceria rendeu doze músicas, que foram espalhadas em vários álbuns, casos de “You Want Her Too”, “That Day Is Done”, “Back On My Feet”, “Don’t Be Careless Love” e do sucesso “My Brave Face” – todas de Flowers In The Dirt –, e de “Veronica”, um dos maiores hits de Costello, presente no álbum Spike (1989). Teria sido a melhor parceria pós-Lennon de Paul? Provavelmente.

Paul McCartney e George Harrison:
Nos primórdios dos Beatles, quando a banda ainda se chamava The Quarrymen, os amigos de infância Paul e George escreveram “In Spite Of All The Danger”. É a única música do grupo com o crédito McCartney-Harrison e estima-se que tenha sido escrita no final dos anos 50. Os fãs só conseguiram um registro oficial dela na série Anthology, lançada em 1995.

Fonte: Billboard

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Álbum "Let it Be" é um monte de lixo, diz ex-engenheiro de som dos Beatles

Ex-engenheiro de som dos Beatles, o produtor Glyn Johns classificou o álbum "Let it Be" (1970), o último lançado pela banda, como "um monte de lixo". A declaração polêmica foi dada ao jornal "The New York Times".

Glyn Johns havia sido recrutado em 1969 para trabalhar como engenheiro no disco, então intitulado "Get Back". Sob a tutela do produtor George Martin, a ideia era que as faixas soassem mais cruas, sem "overdubs", mostrando o grupo como ele realmente era.

Cansado das brigas entre os integrantes, Martin, no entanto, acabou abandonando o projeto, deixando a produção a cargo de Phil Spector, que mudou a sonoridade original, empregando sua técnica de "parede sonora", que visava obter o melhor som em rádios AM e jukeboxes.

"Fiquei desapontado quando Lennon deu as fitas à Phil Spector, e ainda mais decepcionado com o que Phil fez com o projeto", diz Glyn Johns, que atualmente divulga o livro "Sound Man", em que conta sua experiência trabalhando com bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones e The Who. "Não tem nada a ver com os Beatles. 'Let It Be' é um monte de lixo."

Johns começou a trabalhar nas fitas de "Get Back" em março de 1969, época em que os Beatles começaram em paralelo as sessões de "Abbey Road". A sonoridade apresentada por John, no entanto, não agradou aos integrantes, que rejeitaram as faixas duas vezes. "Eu não os conhecia. Eu era o mesmo que qualquer outra pessoa do planeta, que os viam como aqueles ícones extraordinários."

Em seu livro, Johns afirma revela ainda que, no início dos anos 1970, Bob Dylan perguntou sobre a possibilidade de gravar um álbum com os Beatles e Rolling Stones.

"[Dylan] me perguntou sobre o álbum dos Beatles, que eu havia acabado de terminar, e ele foi muito elogioso sobre o meu trabalho com os Stones ao longo dos anos. Balbuciei sobre o quanto todos nós fomos influenciados por seu trabalho", escreve John, relembrando um encontro com Dylan em um aeroporto de Nova York, quando o cantor perguntou se ele poderia sondar o interesse das bandas no projeto.

"Eu fiquei completamente surpreso. Consegue imaginar as três maiores influências na música popular da década anterior fazendo um álbum juntos?"

Fonte: Uol

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O legado dos Beatles é celebrado em novo documentário

O legado dos  Beatles na cultura popular será celebrado em um novo documentário digital sendo realizado na próxima semana. Come Together apresenta 10 performances de uma estimativa de 8.000 bandas cover, mantendo a música e o legado dos ícones de Liverpool vivas ao redor do mundo.
   O filme sendo realizado foi feito ao redor de Liverpool, incluindo o Cavern Club, durante a Beatleweek Internacional, 5 décadas depois da banda ser formada em 1960. É narrado pela irmã do meio de John Lennon, Julia Baird. Entre as bandas presentes está Pepperland de Sweden, que tocou com Mark McGann no Royal Court ano passado. ''The Beatlemaniacs, Indonesia´s G Pluck Beatles, The Cavern Beat e American English de Chicago e etc.





Confira o trailer :




''A ideia para o documentário veio quando eu fui para Liverpool uns anos atrás com um amigo que tocou como John Lennon em uma das bandas cover'' explica Steve.

''Eu nunca vi algo como isso ! 300.000 pessoas, como eu, com a mesma conexão... a música dos Beatles ! A qualidade e a diversidade das bandas era inacreditável.''

''Tínhamos que compartilhar esta história com os outros.''


''Come Together'' é  uma homenagem ao legado dos Beatles, um fenômeno que mostra nenhum sinal de que vai parar. Grupos para homenagear os Beatles vem desde as harmonias vocais mais simples até as bandas afetuosamente chamadas como ''botas e roupas''. Independentemente da nacionalidade, eles são atentos para serem parecidos e soarem como o John, Paul, Ringo e George como possível.

Liverpudlian Gavin Pring, que tocou como George em Las Vegas disse :
''Nos lembramos deles (o público) como pessoas que não puderam ver eles mais, especialmente pelos ''Georges e Johns'' na banda.

''Eu costumava trabalhar no ''Customs and Excise''- Eu era um taxista ! E eu tinha outros trabalhos. E eu nunca realmente achei um trabalho do qual eu gostasse.''

''E isso é sobre o que fazemos,é a experiência deles que eles vêem, e eles podem sentir isso, nem que por um segundo, uma esperança.''


O documentário captura o espírito, a motivação,energia e a interpretação do legado dos Beatles dentre raras fotografias, performances de bandas cover, entrevistas e histórias pessoais de bandas e fãs ao redor do mundo.
  E depois de anos de negociação, a Sony/ATV Music Publishing deu sua permissão para usar mais de 65 músicas dos Beatles no filme.

''Eu estava agradavelmente surpreso em como o filme ''Come Together' capturou o espírito e a dedicação das bandas que continuamos a trazer cada ano,'' falou Bill Heckle, diretor executivo da Beatleweek Internacional.

Saiba mais pelo site oficial do filme : Cometogethermovie.com



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Confira o novo clipe de Rihanna, Kanye West e Paul McCartney

Faixa "FourFiveSeconds" é o primeiro single do novo disco da cantora, ainda sem nome
Logo um dia após divulgar os bastidores da gravação, Rihanna liberou enfim o clipe de FourFiveSeconds, canção em parceria com Kanye West e Paul McCartney. Usando um look jeans decotado e botas no estilo do próprio Kanye West, a dupla mostrou talento para o drama ao interpretar com empolgação os versos da canção, em contraste com um sereno Paul.

A música soa bem diferente dos outros trabalhos de Rihanna e de West, já que ele aparece cantando e não "rappeando", e ela visita um estilo mais próximo do de McCartney, acompanhada apenas por violão e teclados.

A canção é o primeiro single do novo disco da cantora, previsto para ser lançado este ano. Há rumores de que o trio apresentará a música na cerimônia do Grammy, que acontece no dia 8 de fevereiro.


Fonte: Diario de Pernambuco

domingo, 25 de janeiro de 2015

"Hope For The Future" será lançado em vinil

Segundo Paul, escrever uma música sob encomenda é como "pintar um retrato de alguém"
O single mais recente de Paul McCartney, a música Hope For The Future, vai ganhar um lançamento em vinil. A faixa foi criada para a trilha sonora do videogame Destiny, que saiu em setembro de 2014.

No vinil, Hope For The Future virá em mais quatro versões remixadas - uma delas por Mirwais, produtor de Madonna. O material também inclue um cartão para download da versão digital.

"Quando você está escrevendo algo como Hope For The Future, que foi feita por encomenda, você se sente pintando o retrato de alguém", disse Paul sobre a canção, de acordo com o site NME. "Você tem que usar a imaginação e imaginar o que eles querem, do que eles precisam, e o que você quer dar a eles. Então você tem que combinar estas três coisas e criar algo que ainda mantenha a sua integridade." O Beatle completou: "No jogo você está basicamente tentando salvar a Terra de alienígenas invasores, e isso me sugeriu a ideia de algo que criasse esperança para o futuro - e eu comecei a trabalhar a partir daí. Depois eu pensei que a música não tocaria só no jogo, ela seria ouvida fora dele, então ela precisa ter significado por si própria. Eu não podia colocar referências diretas aos alienígenas, ou as pessoas pensariam 'Do que diabos ele está falando?'."

Fonte: clic RBS

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Concerto é anunciado para arrecadar fundos para a estátua de Brian Epstein

Brian Epstein, em 1965.
Um concerto para arrecadar fundos para uma estátua homenagem a Brian Epstein será realizada em Liverpool no próximo mês, em Liverpool. O show será realizado em 28 de fevereiro no Epstein Theatre de Liverpool, que é nomeado em homenagem ao gerente dos Beatles.

Entre as performances anunciadas inicialmente para o concerto se encontram Billy Kinsley e Tony Guindaste dos Merseybeats, Ian McNabb do Icicle Works e Ian Prowse de Amsterdam, com os outros a serem anunciados. O show, que também irá celebrar a vida e a carreira de Epstein, será organizado pela BBC Radio Merseyside - Billy Butler. Os bilhetes custam £20 e já estão à venda na bilheteria do Epstein Theatre ou online.

A data do show também marca o lançamento oficial do single "Our Friend", a canção oficial da campanha. A canção foi escrita pelo ativista Bob Pitt e inclui as vozes de McNabb, Andy McCluskey, Beryl Marsden e Prowse, que são unidas por outros, incluindo Tricia Penrose e os atores Paul Barber e John McArdle. A canção também apresenta Billy J Kramer, que era gerido por Epstein durante a era Merseybeat.

"Brian Epstein continua a ser uma das pessoas mais influentes na história da música moderna. Ele era um visionário completo que conquistou muito durante sua curta vida", disse Fiona Williams. "É incrível que ele ainda não foi oficialmente homenageado e reconhecido pela cidade ou o povo de Liverpool. Nossa campanha para criar uma estátua permanente, com a ajuda de peritos do escultor Tom Murphy, é a nossa oportunidade de dizer obrigado a Brian. O single, 'Our Friend' será lançado no mesmo dia do nosso concerto, a renda de ambos irá para o fundo de estátua. Nós encorajamos entusiastas da música que apreciam a música dos Beatles ou do Merseybeat para nos apoiar".

A campanha para a estátua foi endossado por Mike McCartney, irmão de Paul McCartney, em dezembro, e também recebeu apoio de Freda Kelly do Fã Clube Oficial dos Beatles, Gerry Marsden de Gerry and the Pacemakers, Kramer e outros.

Durante 2014, Epstein foi postumamente introduzido no Hall da Fama do Rock & Roll. Além disso, a peça "Epstein: o homem que fez os Beatles" correu por seis semanas na Leicester Square Theatre em West End de Londres. Também foi comemorado o aniversário de 80 anos de Epstein em setembro.

Fonte: Beatles Examiner

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Cama que John Lennon dormiu com May Pang em 1974 está à venda

A cama em que John Lennon e May Pang hospedaram durante o "fim de semana perdido" de Lennon em 1974, está à venda.

"Leslie Hindman Auctioneers" espera vendar a cama de bronze do vintage de um quarto no Caribou Ranch do Colorado por US $ 300 a US $ 500.

O piano em que Elton John escreveu "Philadelphia Freedom" e "Do not Let The Sun Go Down On Me" também está à venda.

O rancho em que Michael Jackson usou em uma sessão de fotos para a revista People e a ATV, empresa que hospedava o catálogo musical premiado dos Beatles, que pertencia a Jackson também estão à venda.

O leilão será realizado no dia 24 de janeiro, em Denver.

Fonte: KWTX