domingo, 15 de fevereiro de 2015

As grandes parcerias de McCartney (sem Lennon)

Paul, Linda e Michael Jackson em 1983
As parcerias de Paul McCartney estão entre os assuntos mais comentados do ano no mundo pop. Já foram reveladas as com Kanye West (“Only One”) e com Rihanna (“FourFiveSeconds”, que também conta com a participação do rapper). O trio, inclusive, se apresenta na cerimônia do Grammy, que acontece esta noite. Mas o eterno beatle não para e já tem um novo trabalho pela frente, avisa Lady Gaga. Segundo ela, Macca a convidou para um projeto secreto, ainda sem qualquer previsão de ser lançado.

O britânico adora se aproximar de artistas de outras gerações. Em 2013, ele participou do projeto de estreia de Dave Grohl como diretor de cinema. Ao lado dos três integrantes remanescentes do Nirvana, compôs “Cut Me Some Slack” para o documentário Sound City. No mesmo ano, os quatro fizeram um show na terra natal do grunge, Seattle, e tocaram, além da criação do quarteto, algumas músicas dos Beatles.

Ou seja, Lennon pode ter sido seu parceiro mais importante (e qual parceria na história da música bate essa?), mas Paul seguiu fazendo música com outros artistas após a dissolução dos Beatles. Billboard Brasil lista cinco dobradinhas dele que merecem ser lembradas.

Paul McCartney e Michael Jackson:
“Era Natal e eu estava em casa quando o telefone tocou e uma vozinha falou comigo. Perguntei quem era. ‘É o Michael’!, ele disse. Achei meio esquisito, mas ele continuou, ‘Michael Jackson!’. Depois me perguntou: ‘Quer fazer alguns hits?’ E eu respondi: ‘sim, claro!’”. Desse jeito engraçado, McCartney explicou como começou a parceria com o Rei do Pop a David Letterman, em 2009. Além de gravar “Girlfriend”, de autoria de McCartney, Jackson ainda contou com a companhia do beatle para escrever “Say Say Say” e “The Man” (ambas do álbum Pipes Of Peace, de McCartney), e ainda dividir os vocais em “The Girl Is Mine”, de Thriller. A parceria terminou quando Michael comprou os direitos da maior parte das canções dos Beatles.

Paul McCartney e Stevie Wonder:
Escrita por Paul, “Ebony And Ivory” é uma música de união contra o racismo, que faz referência às teclas brancas e pretas do piano. A dobradinha com Stevie Wonder chegou ao número 1 nas paradas britânicas em 1982 e passou sete semanas na primeira posição do Hot 100. Integra o repertório de Tug Of War (1982) e tocou tanto nas rádios que hoje é considerada cafona. 28 anos após seu lançamento, a dupla apresentou “Ebony And Ivory” para uma plateia na Casa Branca, em 2010. Obama estava presente e aprovou.

Paul McCartney e David Gilmour:
O líder do Pink Floyd já era amigo do beatle e de Linda McCartney na década de 70, quando os três curtiam shows dos Rolling Stones (ou seria Led Zeppelin? Não se sabe ao certo) e fumavam maconha, como indica uma célebre foto. Em 1999, Gilmour se colocou na condição de músico de apoio e gravou Run Devil Run, primeiro projeto do amigo após a morte de Linda, em 1998. Na bateria estava Ian Paice, que fez fama no Deep Purple. Também vale destacar o belo solo de Gilmour em “No More Lonely Nights”, hit de 1984 de Macca.

Paul McCartney e Elvis Costello:
Os ingleses começaram a compor juntos em 1987 para o álbum Flowes In The Dirt (1989), de Macca. A parceria rendeu doze músicas, que foram espalhadas em vários álbuns, casos de “You Want Her Too”, “That Day Is Done”, “Back On My Feet”, “Don’t Be Careless Love” e do sucesso “My Brave Face” – todas de Flowers In The Dirt –, e de “Veronica”, um dos maiores hits de Costello, presente no álbum Spike (1989). Teria sido a melhor parceria pós-Lennon de Paul? Provavelmente.

Paul McCartney e George Harrison:
Nos primórdios dos Beatles, quando a banda ainda se chamava The Quarrymen, os amigos de infância Paul e George escreveram “In Spite Of All The Danger”. É a única música do grupo com o crédito McCartney-Harrison e estima-se que tenha sido escrita no final dos anos 50. Os fãs só conseguiram um registro oficial dela na série Anthology, lançada em 1995.

Fonte: Billboard

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